Apesar de a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia ter aprovado a quebra dos sigilos bancário e fiscal do Conexão Política, o jornal digital apresentou, nesta quinta-feira (12), de forma voluntária e antecipada, todos os dados relativos às suas finanças, antes mesmo de eventual encaminhamento das informações aos órgãos competentes e ao colegiado parlamentar.
A iniciativa teve como objetivo reafirmar a transparência do veículo e sua postura de colaboração institucional, uma vez que não há qualquer irregularidade a ser ocultada. Os documentos encaminhados ficaram à disposição dos senadores integrantes da Comissão e passaram a constar, inclusive, nos registros de atividade legislativa disponíveis no site oficial do Senado Federal.
Por se tratarem de documentos protegidos por sigilo legal, o acesso aos extratos permanece restrito aos membros da CPI, nos termos da legislação brasileira. Ainda assim, as informações apresentadas apenas confirmam o que o Conexão Política sustenta desde sua fundação: trata-se de um veículo de comunicação independente, que jamais recebeu recursos ilícitos, verbas públicas ou qualquer financiamento oriundo de partidos políticos.
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Embora a direção do jornal entenda que a decisão que autorizou a quebra do sigilo carece de fundamentação adequada e que o Conexão Política não guarda relação com os fatos que motivaram a abertura da investigação parlamentar, voltada à apuração de ações e omissões no enfrentamento da crise sanitária, optou-se pela apresentação espontânea das informações financeiras como demonstração de boa-fé e responsabilidade institucional.
A decisão de encaminhar os extratos confidenciais fundamenta-se na convicção de que o Conexão Política sempre atuou de forma lícita, dentro dos limites da lei e da ética jornalística, sem qualquer dependência de recursos do poder público. A medida reflete, na prática, a aplicação do princípio da transparência que o veículo defende e exige em suas próprias coberturas.
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