Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu fala sobre tensão entre os países do Oriente Médio e sua crescente.
No mês de Agosto, Netanyahu encontrou o presidente russo, Vladimir Putin, em Sochi, dizendo que o crescimento da República Islâmica representa uma ameaça não só para Israel e o Oriente Médio, mas para o mundo inteiro e que Israel se defenderá “de qualquer forma contra esta e qualquer outra ameaça.”
O ministro da defesa de Israel, Avigdor Liberman, afirma que não existe presença física do Irã na Síria e no Líbano, entretanto, os iranianos têm o Hezbollah. “Eles não estão fisicamente presentes no Iêmen, eles tem os rebeldes Houlthi. Eles têm os mesmos planos na Síria – para criar todo o tipo de milícias de mercenários xiitas que trarão do Iraque, no Afeganistão e do Paquistão,” explicou.
O próprio ministro da defesa alertou repetidamente sobre o enraizamento iraniano no país devastador da guerra, afirmando, no início desse mês: ” [Israel] simplesmente não permitirá a consolidação xiita e o enraizamento iraniano na Síria.”
Liberman também advertiu repetidamente que, qmbora Israel não interesse em entrar na guerra civil de sete anos da Síria, existem redes de emergência que Jerusalém estabeleceu, incluindo o contrabando de armas sofisticadas para o Hezbollah e uma presença iraniana nas suas fronteiras.
“Não temos intenção de entrar em conflito, mas eu aconselho nossos vizinhos a não nos testar”, disse ele numa reunião com repórteres militares em Julho.
Na terça-feira, ele disse: “Todas as forças regionais sabem que somos o poder mais forte na área. Israel é um poder regional.”
Na semana passada, Liberman pediu um aumento de ₪ 4.8 bilhões para o orçamento das Forças Armadas Israelenses, citando mudanças “significativas” que afetaram dramaticamente a situação de segurança de Israel, incluindo a presença russa maciça na Síria, armas de precisão nas mãos de grupos como Hezbollah e aceleração dramática da indústria militar iraniana.