Um dia após nomear Ilona Szabó para o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, o ministro Sergio Moro voltou atrás e revogou a nomeação da ativista.
A nomeação de Ilona causou grande repercussão negativa nas redes sociais, sobretudo porque ela é ativista das causas pró-desencarceramento, pró-desarmamento e pró-drogas, políticas que são totalmente contrárias às reverberadas pelo presidente Jair Bolsonaro.
Ilana também é fundadora do Instituto Igarapé, co-roteirista do documentário Quebrando o Tabu, colunista da Folha de S. Paulo, comentarista convidada da GloboNews.
O Ministério da Justiça emitiu nota informando que a decisão se deu “diante da repercussão negativa em alguns segmentos”. O órgão ainda pediu “escusas” a Ilana e afirmou tê-la nomeado “pelos relevantes conhecimentos na área de segurança pública e igualmente pela notoriedade e qualidade dos serviços prestados pelo Instituto Igarapé”.
Em sua coluna na Folha, no mês passado, lana Szabó escreveu que “expandir o acesso e a disponibilidade de armas de fogo no país mais homicida do mundo e relaxar ainda mais os fracos controles existentes equivale a jogar mais lenha na fogueira”.
Uma das primeiras atitudes do governo Bolsonaro foi assinar um decreto de flexibilização da posse de armas.