Conexão Política
quarta-feira, 21 de maio de 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • INÍCIO
  • EXECUTIVO
  • LEGISLATIVO
  • JUDICIÁRIO
  • ECONOMIA
    • AGRONEGÓCIO
    • INVESTIMENTOS
    • TECNOLOGIA
  • EXPEDIENTE
  • ANUNCIE
  • QUEM SOMOS
Conexão Política
  • Quem somos
  • Expediente
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de privacidade
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Conexão Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Pseudobolhas

Por Francisco Teodorico
06/10/18 | 19:00
Pseudobolhas 1
Imagem: Divulgação | Conexão Política

Vivemos em bolhas nas redes sociais?

Antes de responder a essa pergunta, vamos a uma que a antecede: você sabe o que é uma bolha social?

Esse parece ser o termo da moda que as pessoas repetirão como argumento até cansar e substituí-lo por outro. É utilizado para criticar de forma suave àqueles que, ao menos aos olhos do rotulador, não aceita o contraditório.

Numa definição um pouco mais formal, “Bolha é tudo aquilo que nos limita, mas, ao mesmo tempo, nos protege. Bolha é tudo aquilo que nos ilude sobre a natureza da realidade e ao mesmo tempo, serve como apoio para prosseguirmos vivendo.” [1]

Leia também

Amazon demonstra interesse em comprar TikTok com prazo para venda nos EUA se encerrando

PL promove evento sobre comunicação e liberdade com participação de Meta, X, TikTok, Google e Kwai

Empresas, por exemplo, vivem em bolhas se considerarmos seus clientes como uma. Há quem questione dizendo que quando procuram novos clientes, além dos já captados, estariam saindo dela. Ao analisar com mais cuidado percebemos que não. O que fazem, é suscitar essas pessoas que não fazem parte de sua bolha para dentro dela, nem que para isso seja necessária a mudança de suas características (aderindo às “modinhas”) para atraí-las.

Meus pais me ensinaram a viver em bolhas: não me permitiam que andasse em más companhias, incentivaram que eu pertencesse ao grupo dos bons alunos, dos que respeitavam os mais velhos, dos que sabiam que o direito do próximo começava onde terminava o meu, etc.

Notamos, portanto, que permanecer em sua bolha não é necessariamente ruim. [1]

Outro dia, questionei-me internamente se eu vivia numa bolha ou não, devido ao fato de diariamente bloquear perfis inconvenientes em minhas redes sociais.

Ao refletir, percebí que pertenço a diversos grupos de interesse: xadrez, catolicismo, política, cinema, etc. Todos estes grupos são caracterizados pela heterogeneidade. Há enxadristas que são católicos e outros não, tenho amigos que gostam do mesmo tipo de filmes/séries que eu e são, ao contrário de mim, esquerdistas, entre outros inúmeras combinações que eu poderia aqui fazer para exemplificar.

Continuando em minha auto-análise, cheguei à conclusão de que essa afirmação é uma grande falácia (e para chegar a ela basta usar a lógica). Não existe essa realidade de vivermos em bolhas de forma a falarmos apenas para convertidos, exceto se fôssemos monotemáticos!

Os críticos das pseudobolhas (passarei a usar esse termo, por acreditar ser mais próximo da realidade) afirmam que você deve ouvir o contraditório, pois pregar para convertidos não acrescentará nada à sua cultura.

Faço algumas ressalvas a essa afirmação.

Há um provérbio que diz que “os barcos estão seguros se permanecem no porto, mas não foram feitos para isso”, a ele acrescento a ressalva que antes de sair a navegar, pois navegar é preciso, é preciso aprender a fazê-lo. É preciso ter conhecimento das possíveis tempestades que encontrará e como enfrentá-las. Sem esses cuidados, a chance do naufrágio aumenta exponencialmente.

Antes de permitir que outras pessoas, que pensam diferente, entrem em sua pseudobolha, você deve estar bem fundamentado em seus conceitos para evitar que seja desviado de seus valores por causa da retórica envolvente.

Um exemplo prático disso é, sendo cristão, envolver-se em discussões com esquerdistas que criticam a Inquisição e afirmam que a era Medieval foi a Era das Trevas (ambas repetidas insistentemente nas escolas por militantes esquerdistas travestidos de professores). Um estudo mais profundo do assunto desconstrói essa afirmação que enfrentamos com muita frequência.

O escritor italiano, Umberto Eco, certa vez disse que “a internet deu voz aos idiotas”. [1] E ele está certo, pois ao invés de popularizar a cultura, o que vemos é que isso foi feito com a imbecilidade, daí decorrendo o fato de que cada vez mais vamos limitando os que fazem parte de nossas listas. E nossas grandes mídias estão incluídas nesta crítica, pois perderam de forma surpreendente a conexão com a realidade, com a verdade e com a coerência.

Respondendo então à pergunta inicial: talvez até vivamos em bolhas, mas elas interceptam-se umas às outras, minimizando os efeitos da limitação que tanto nos induzem a pensar que estamos presos.

Em tempo: para escrever esse artigo, usei fontes de fora de minha bolha.

Ploft!

Minhas redes
Gab
Twitter


[1] “Bolhas sociais”: uma crítica ao conceito vulgarizado

Tags: Redes sociais

Assuntos

  • Política
  • Economia
  • Colunas
  • Editorial
  • Conexão1
  • +55 Invest

Institucional

  • Quem somos
  • Expediente
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de privacidade

Um jornal de valor

Veículo de comunicação com viés liberal-conservador comprometido com a cobertura e a análise sobre as principais pautas do Brasil e do mundo.

Copyright © 2017-2023 Conexão Política. Todos os direitos reservados.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • INÍCIO
  • EXECUTIVO
  • LEGISLATIVO
  • JUDICIÁRIO
  • ECONOMIA
    • AGRONEGÓCIO
    • INVESTIMENTOS
    • TECNOLOGIA

© 2016-2024 Conexão Política. Todos os direitos reservados.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.