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Vou-me embora para a Ucrânia

Por Francisco Teodorico
13/07/19 | 19:00
Vou-me embora para a Ucrânia 1

A origem de nossos problemas encontra-se na Constituição Cidadã, ou seja, na promulgada em 1988. Uma Constituição socialista, que estabelece o “Estado Babá”, onde fundamentam-se parte considerável do que hoje combatemos.

Graças a ela vemos absurdos como:

  • O Estado que obrigava você a usar cadeirinha no carro para proteger seu próprio filho, como se você fosse um irresponsável (lei que foi revogada por Bolsonaro);
  • O Estado que “regulamenta” namoro (não ria!) sob o argumento de querer educar contra “relacionamentos abusivos”;
  • O Rio de Janeiro queria obrigar você a pedir autorização no Detran para… andar de patinete! [60]
  • E em São Paulo, capital, você não pode andar sem capacete!
  • Transformação de Jumento em patrimônio nacional;
  • Proibição de consumo de carne de gato e cachorro (desconheço onde se comercialize esse tipo de carne no país);
  • Projeto de lei que estabelece um teto para o prêmio da Mega Sena, com um limite de R$ 105 milhões;
  • Projeto de subsídio para rapadura, com redução de IPI;
  • Subtítulos para cidades (Ex.: Vacaria/RS, capital nacional dos rodeios crioulos, Teresópolis/SC, capital nacional do lúpulo, Urupema/SC, capital nacional do frio, etc.)
  • Datas comemorativas em andamento: dia nacional do autocuidado, dia do profissional freelancer, dia nacional das torcidas organizadas (proposto por um deputado petista…); [20]
  • Entre outros absurdos

Outro disparate é que, em nosso país, o Nazismo é proibido por lei (o que concordo), mas o Socialismo/Comunismo, não, mesmo o segundo tendo exterminado muito mais do que o primeiro (e ainda mata). Essa ideologia vermelha matou mais do que as duas grandes guerras e pequenas guerras travadas na história do mundo!

Desde 2015, na Ucrânia o Socialismo/Comunismo (assim como o nazismo) é proibido por lei, e eles não podem participar do processo eleitoral nem exercer qualquer atividade, usar o nome, símbolos porque seu programa e estatutos não cumprem as exigências da lei sobre a condenação dos regimes totalitários comunistas e nacional-socialistas. [10]

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E como se não bastasse, a ex-Presidente impichada Dilma Roussef e da Senadora Gleisi Roffman foram à Rússia em missão não declarada se reunir com o Partido Comunista (mas o Comunismo não acabou, segundo eles?) dias antes de estourar o escândalo do The IntercePT [70]. Que coincidência, não? E imagine quem pagou essas despesas…

Refrescando a memória: Dilma deveria ter perdido os direitos políticos naquela ação orquestrada por Lewandowsky e Renan Calheiros que desrespeitaram essa mesma Constituição de forma assintosa e até hoje o “erro” não foi corrigido e ninguém punido! E Gleisi, bem, quem sabe quando ela se “aposentar”…

Glenn Greenwald é chamado para falar no CCS (Conselho de Comunicação Social) sobre as supostas ameaças que estaria recebendo. Acho curiosa a semelhança do modus operandi desse grupo: alegam ameaças que não provam, fazem afirmações que também não provam, e surgem para defendê-los grupos de advogados caríssimos e abnegados. Fico em dúvida se quem os enviou foi a Rainha de Copas ou o Chapeleiro Louco…

E o mais irônico é que justamente o CCS aprovou o relatório de Patrícia Blanco que pede aprimoramento ao PL 559/2019 apresentado por um petista que visa incluir disciplina nos currículos dos sistemas de ensino, tratando sobre a utilização ética das redes sociais e contra a disseminação das notícias falsas (fakenews). [40] Não, isso não é piada apesar de parecer…

Enquanto Greenwald é “convidado” a uma “audiência” no Congresso Nacional, para falar diante de uma comissão de Direitos Humanos, para ser aplaudido e lacrar [30], nosso Ministro da Justiça, um homem íntegro e honesto tem que ser inquirido diante da comissão que é uma das mais exigentes que lá existem, a CCJ (a que faz a sabatina de candidatos a Ministros do STF).

O jornalista é editor do site The Intercept, cuja subsidiária brasileira vem publicando supostas conversas do ministro Sergio Moro e procuradores da Lava Jato entre os anos de 2015 a 2018. A audiência ficou agendada para o dia 1º de julho. https://t.co/KdzuqBwAmP pic.twitter.com/Gumh78zz03

— Senado Federal (@SenadoFederal) June 17, 2019

“Há algo de errado que não está certo”… Que país é esse? Será que estamos vivendo uma distopia e não percebemos? Até quando só nos restarão a indignação e a conta?

Vou-me Embora pra Pasárgada
(Manuel Bandeira)

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconsequente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d’água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcaloide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.

Há um custo (e alto) do gabinete desses parlamentares que poderiam estar trabalhando em assuntos que realmente interessam para a sociedade que representam. Desde o início do ano já foram criados mais de 2800 projetos pelos parlamentares, porém, faça uma pesquisa de relevância entre eles e ficará não será pequeno o espanto do que vai encontrar.

E ainda somos obrigados a testemunhar reclamações dos presidentes do Congresso Nacional quando questionamos os motivos de votações importantes serem deixadas para, literalmente, o último dia do prazo.

Com o advento da internet e das redes sociais, a população brasileira está se politizando e, apesar de ainda não termos atingido o nível ideal podemos dizer que o crescimento da politização do eleitor brasileiro está crescendo de forma exponencial.

Diante desse relato parcial de nossos problemas surge a dúvida: como resolvê-los?

Em 14 de Junho passado eu fiz uma enquete, como resposta a um post um tanto quanto “hipersensível” (meu pai usaria um termo menos educado para isso) dos Presidentes do Congresso Nacional, onde o objetivo era mostrar a eles o nível de confiança nos 3 Poderes. Perguntei em qual dos 3 Poderes as pessoas depositavam mais confiança. [50]

https://twitter.com/Teodorico1967/status/1139659678252765184

O post acabou viralizando e o Executivo venceu com mais de 91% dos quase 13 mil de votos computados.

Mas o mais assustador foi perceber que um número significativo de eleitores não sabia a diferença entre os 3 Poderes (muitos demonstravam em seus avatares apoio ao Executivo, porém diziam não confiar no Poder) e nem que a não existência deles seria algo muito pior como uma ditadura hereditária ou a Anarquia (que é tão utópica quanto o Socialismo/Comunismo).

Será que um dia nosso povo atingirá um nível de educação política ao ponto de perceber que devemos exigir menor intervenção do Estado na vida do cidadão, apenas no que é essencial? Que devemos exigir menos políticas públicas e em contrapartida sermos mais pró-ativos na resolução dos problemas que nos cercam?

Confesso que pelos comentários que vejo pelas redes sociais, algumas vezes tenho vontade de pegar um avião e ir para a Ucrânia, afinal, lá o socialismo é proibido por lei.

E se não tiver passagem para a Ucrânia, faço como Manuel: vou para Pasárgada, mesmo não sendo, como ele, amigo do rei…

 


[10] Ucrânia proíbe partidos comunistas no país

[20] Jornal da Band

[30] Congresso convida “Verdewaldo” como se fosse vítima e não suspeito de crime

[40] Glenn Greenwald é chamado para falar no CCS sobre ameaças que estaria recebendo

[50] Enquete

[60] Deputado desiste de PL que pedia teste no Detran-RJ para patinete

Tags: EstadopoderUcrânia

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