No ano passado, mais da metade dos agricultores planejava aumentar os investimentos em drones. É o que apontou o estudo “Situação da Indústria de Drones 2022”, divulgado anualmente pela empresa americana DroneDeploy.
Na ocasião, a sondagem ouviu 766 clientes da empresa, de 20 setores econômicos diferentes, em mais de 40 países do mundo. A pesquisa também analisou as projeções de usuários da construção civil e setor de energia, além da agricultura.
Entre os entrevistados da agricultura, 33% planejavam aumentar seus gastos de 10% a 50%, e 21% disseram que devem expandir seus gastos em 50% ou mais com sistemas e equipamentos para drones.
As principais áreas de interesse a serem exploradas incluíam pulverização de culturas, fertilização e amostragem de solo. Em 2020, os objetivos principais eram outros: digitalização de operações (58%) e eficiência no planejamento (50%).
Assim como as empresas de energia, a agricultura ainda usa drones (68%) e uma variedade de outros sensores (21%) que monitoram as áreas de forma digital. Na agricultura, estes recursos podem medir desde umidade do solo e presença de pragas até outras condições das lavouras.
A alta da produtividade foi a principal justificativa para o uso dos drones na indústria agrícola, de acordo com 67% dos entrevistados, seguida por operações mais eficientes (64%) e facilidade de documentar a rotina (60%).