A inflação na Argentina atingiu um novo recorde em setembro. O país chegou a sua maior alta de preços dos últimos 31 anos. Com os produtos básicos (alimentos e higiene) nas alturas, a população mais pobre é quem sofre.
O país vizinho, governado por Alberto Fernández e Cristina Kirchner, alcançou o índice inflacionário anual de 83%, e pode encerrar 2022 acima de 100%, conforme preveem analistas.
O índice de setembro (6,2%) foi impulsionado pelo aumento de preços no setor de vestuário e calçados (10,6%), seguido de bebidas alcoólicas e fumo (9,4%) – reflexo de um aumento do preço dos dos cigarros – e de bens e serviço (6,8%).
Para tentar segurar a desvalorização da moeda e evitar a fuga de capital, o governo federal argentino impôs uma política que está sendo muito criticada por analistas: o dólar vendido no país chega a ter 15 valores diferentes.