O colapso do Silicon Valley Bank (SVB) está gerando preocupação generalizada na China, com uma série de companhias buscando controlar os investidores do mercado financeiro.
A SVB, que atuava com quase metade de todas as empresas de tecnologia e saúde apoiadas por capital de risco nos Estados Unidos, possui uma joint venture chinesa, criada em 2012 e voltada para a elite tecnológica do país asiático.
O SPD Silicon Valley Bank, de propriedade 50-50 do SVB e do parceiro local Shanghai Pudong Development Bank, já informou que suas operações eram “sólidas”.
— O banco tem uma estrutura padronizada de governança corporativa e um balanço patrimonial independente — afirmou em comunicado.
— Como o primeiro banco de tecnologia da China, o SPD Silicon Valley Bank está comprometido em atender empresas chinesas de ciência e tecnologia e sempre teve operações sólidas de acordo com as leis e regulamentações chinesas — reiterou a nota.
Ainda não se sabe o que deve acontecer com a propriedade do SVB na joint venture. O SVB Financial Group, companhia controladora do SVB, possui duas empresas de consultoria de negócios e uma empresa de serviços financeiros na China continental.
Como registrou o Conexão Política, o clima de preocupação em torno da falência do SVB se espalhou pelo mundo, já que os investidores se preocupam com a ampla zona de perigo do setor bancário global e, consequentemente, com o potencial efeito de transmissão.
Na tentativa de frear a crise e buscar restabelecer a confiança no sistema bancário americano, o governo Joe Biden disse, em uma ação extraordinária, que os clientes do SVB e do Signature Bank terão acesso a todo o seu dinheiro.