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Dólar atinge quase R$ 5,80 influenciado por contas do governo e cenário eleitoral dos EUA

Por Carlos Magno
31/10/24 | 16:06
Brasília (DF), 18/09/2024 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de lançamento do Plano de Ação 2024/2025 para redução dos impactos da dengue e de outras arboviroses, às 11h, no Palácio do Planalto.  Foto: José Cruz/Agência Brasil

Brasília (DF), 18/09/2024 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de lançamento do Plano de Ação 2024/2025 para redução dos impactos da dengue e de outras arboviroses, às 11h, no Palácio do Planalto. Foto: José Cruz/Agência Brasil

A demora do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em anunciar novas medidas para controlar as contas públicas e a possibilidade de vitória de Donald Trump nas eleições americanas estão impulsionando o dólar, que até quarta-feira (30) acumulava uma alta de 19,4% no ano. Nesta quinta-feira (31), o câmbio chegou a R$ 5,78.

A desvalorização do real intensificou-se a partir de abril com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025. Segundo William Castro Alves, estrategista-chefe da corretora Avenue, o risco fiscal brasileiro aumentou, apesar da desvalorização global do dólar. A falta de cortes de gastos e o cenário político nos EUA ampliaram a pressão sobre o câmbio.

Declarações e promessas do governo brasileiro

Na terça-feira (29), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que não há data definida para o anúncio de cortes, aguardando conversas com o presidente Lula e o Ministério do Planejamento. Após essa declaração, o dólar atingiu R$ 5,76, maior cotação desde março de 2021. Tentando conter o impacto no mercado, Rui Costa, ministro da Casa Civil, assegurou que o governo tomará medidas para adequar as despesas ao arcabouço fiscal, afirmando que “quem apostar contra o Brasil vai perder”.

Haddad reconheceu as preocupações do mercado e afirmou que o governo pretende apresentar uma proposta sólida, que seja compreendida pelo Congresso. A equipe econômica e a Casa Civil já teriam alinhado algumas medidas de corte, e as propostas devem ser submetidas à análise jurídica, com expectativa de apresentação como emenda constitucional.

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Crescente risco fiscal e pressão por ajustes

A situação das contas públicas brasileiras é preocupante. O déficit primário acumulado em 12 meses até agosto chegou a R$ 256,3 bilhões, equivalente a 2,26% do PIB, e a dívida pública subiu para 78,5% do PIB. O governo federal, principal responsável pelo desequilíbrio, gastou mais que arrecadou em 2,33% do PIB nos últimos 12 meses. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, ressaltou a necessidade de cortes estruturais para conter os gastos.

Felipe Salto, economista-chefe da Warren Investimentos, afirmou que será necessário um corte de R$ 44,1 bilhões para cumprir a meta fiscal de 2025, sugerindo revisões em despesas como o Fundeb, abono salarial e seguro-desemprego. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, discordou de mudanças nesses benefícios, declarando que só ocorreriam “se ele for demitido”.

Salto também propôs uma redução de benefícios tributários e maior partilha de receitas com estados e municípios, para aumentar a eficiência do uso de recursos e ajudar na sustentabilidade fiscal.

Impacto das eleições nos EUA e a perspectiva de Trump

A possível vitória de Trump representa um fator de risco adicional para o Brasil. O economista Alfaix explica que o plano de governo de Trump, com políticas protecionistas e deficitárias, tende a aumentar o risco dos ativos brasileiros e a pressionar o câmbio, afetando as moedas de países emergentes. Essa desvalorização pode criar um ciclo vicioso: a inflação aumenta, elevando os preços de commodities e custos de importação, o que impacta diretamente os produtos cotados em dólar.

Segundo Alfaix, a desconfiança com a gestão fiscal brasileira contribui para a fuga de capitais, intensificando a desvalorização do real. Esse cenário eleva a inflação, especialmente em produtos importados e commodities, colocando o Brasil em uma espiral de instabilidade econômica.

Tags: AvenueCâmbiocontas públicasDólarDonald TrumpFernando HaddadInflaçãoJurosLDOLula

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