O Brasil assumiu seu 11º mandato como membro rotativo do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
A presença do país é vista como grande vitória, visto que a última vez que o país participou do grupo foi no biênio de 2010-2011. O intervalo foi o mais longo que o país ficou fora do órgão.
Recentemente, a cúpula do governo federal destacou que o Conselho de Segurança da ONU é um dos mais importantes da organização, uma vez que atua pela manutenção dos acordos de paz e de segurança internacionais.
O órgão é composto por 15 países com direito a voto, eleitos para o biênio de 2022 e 2023. São eles: Albânia, Brasil Gabão, Gana e Emirados Árabes Unidos. Eles se juntam a Índia, Irlanda, Quênia, México e Noruega como integrantes rotativos do Conselho.
Há também cinco países membros permanentes. Todos eles possuem direito a veto: Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido.
Em texto oficial, o Itamaraty afirmou que o país terá como prioridade a “prevenção e a solução pacífica de conflitos, a eficiência das missões de paz e das respostas humanitárias às crises internacionais”.
O ministério das Relações Exteriores também assegura que vai buscar “a consolidação da paz mediante ações voltadas para o desenvolvimento, o respeito aos direitos humanos e a maior participação das mulheres nas ações de promoção da paz e da segurança internacionais”, acrescentou.