O ditador de Belarus, Alexander Lukashenko, anunciou nesta última segunda-feira (20) a criação de uma “milícia popular” que atuará em prol da “defesa territorial” do país.
De acordo com ele, todos os homens devem saber “manusear armas” e precisam estar prontos para “responder a uma agressão” à soberania da nação. Um projeto de lei sobre o assunto foi apresentado ao Parlamento.
Segundo Lukashenko, que está no poder há 26 anos, a medida não representa uma “decisão casual” e foi baseada na “experiência” da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
“Precisamos dessa milícia, um grupo de pessoas em cada conselho rural. Não haverá muitos deles. Mas eles também precisam ter suas próprias armas. Nós os recrutaremos para treinamento para poderem proteger suas casas. […] A milícia pode ser uma reserva de defesa territorial”, declarou.
Considerada a última ditadura da Europa, Belarus faz fronteira com a Rússia e a Ucrânia. O país é aliado de Vladimir Putin e autorizou, em 2022, que parte das tropas russas invadissem o norte ucraniano por meio de seu território.
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