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Caso Elon Musk passa a ser tratado como questão de ‘urgência’ no Brasil; entenda

Bilionário fala em ‘censura’ e diz que sua rede social não compactuará com medidas autoritárias do judiciário brasileiro.

Por Conexão Política
08/04/24 | 09:06
RCP

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Caso Elon Musk passa a ser tratado como questão de ‘urgência’ no Brasil; entenda 1
RCP

Desde o último sábado (6), quando o bilionário Elon Musk, dono do X/Twitter, decidiu anular as medidas do judiciário brasileiro, que havia determinado a derrubada de diversas contas na plataforma sob alegação de ‘atos antidemocráticos’, o Brasil passou a acionar o ‘botão vermelho’.

Como mostrou o Conexão Política, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foi o primeiro órgão a se manifestar informalmente sobre a decisão do magnata. Segundo o portal UOL, a Anatel está prestes a retirar o Twitter/X do ar.

Conforme a reportagem, o presidente do órgão, Carlos Baigorri, acionou as principais operadoras de telefonia e as deixou de prontidão, sinalizando uma ordem que deve partir do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A agência deve cumpri-la assim que recebê-la.

Além da Anatel, a Advocacia-Geral da União (AGU) também está se movimentando. Em manifestação oficial, Jorge Messias defendeu que o tratado do tema é ‘urgente’.

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“Não podemos conviver em uma sociedade em que bilionários com domicílio no exterior tenham controle de redes sociais e se coloquem em condições de violar o Estado de Direito, descumprindo ordens judiciais e ameaçando nossas autoridades”, externou.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, também reagiu. Ele disse que não permitirá “que ninguém, independente do dinheiro e do poder que tenha afronte” o país. “Não vamos transigir diante de ameaças e não vamos tolerar impunimente nenhum ato que atende contra a democracia. O Brasil não é a selva da impunidade e nossa soberania não será tutelada pelo poder das plataformas de internet e do modelo de negócio das big techs”, emendou.

Tags: Alexandre de MoraesBrasilcensuraElon MuskJudiciário

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