Internacional

Chefe de gabinete do presidente encarregado Juan Guaidó é preso e acusado de "terrorismo" na Venezuela

As mesmas acusações foram feitas também, contra um parlamentar que foi preso junto com Marrero, o consultor jurídico Sergio Vergara.

Na manhã desta última quinta-feira, Roberto Marrero, braço direito e chefe de gabinete do presidente encarregado da Venezuela, Juan Guaidó, foi preso e acusado de terrorismo e porte de armas.

Isto, é o que o ministro do Interior venezuelano, Nestor Reverol, disse ao vivo, na TV Estatal Venezuelana.

O serviço de inteligência do regime ditatorial de Maduro, teria encontrado duas armas e uma granada em sua casa.

Segundo o ministro, as autoridades “desmantelaram uma célula terrorista que teria planejado ataques, como o de 7 de março, causando uma queda de energia prolongada”.

Marrero é “diretamente responsável pela organização de grupos criminosos”, disseram as autoridades venezuelanas de Maduro.

“Numerosas armas de guerra e moeda estrangeira foram apreendidas durante o ataque em sua casa”, disse Reverol.

As mesmas acusações foram feitas também, contra um parlamentar que foi preso junto com Marrero, o consultor jurídico Sergio Vergara, disse Juan Guaidó, em seu Twitter.

Invasão

Na quinta-feira, agentes do serviço de inteligência de Maduro, invadiram as casas de Marrero e de Vergara. Apenas Marrero foi preso.

Mike Pompeo, secretário dos Estados Unidos, condenou o mandato de prisão de Roberto Marrero.

“Os Estados Unidos condenam os ataques dos serviços de segurança e detenção de Maduro a Roberto Marrero, Chefe de Gabinete do Presidente Interino @jguaido. Nós pedimos a sua libertação imediata. Vamos responsabilizar os envolvidos”, escreveu Pompeo, no Twitter.

Presos políticos e a Venezuela

Segundo a organização não-governamental Foro Penal, a Venezuela contabiliza 866 presos políticos, 91 presos militares e 775 presos civis.

Veja em seguida, uma foto da invasão cometida pela ditadura madurista na casa de Roberto Marrero.

Irregularidades da ditadura madurista

Assim como os EUA, a comunidade internacional precisa reconhecer a gravidade das acusações, prisões e irregularidades processuais, que violam os direitos humanos de qualquer venezuelano que se opõe ao regime do ditador Maduro.