Você viu esta informação primeiro no Conexão Política. Antecipamos o fato com exclusividade e, agora, semanas depois, é assunto nos principais veículos de comunicação do país.
O governo dos Estados Unidos iniciou um mapeamento detalhado de escritórios de advocacia pertencentes a familiares de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A apuração inclui filhos, cônjuges e parentes próximos, bem como institutos de ensino e pesquisa vinculados diretamente aos magistrados.
Segundo fontes ligadas às discussões em Washington, a medida tem como objetivo identificar possíveis conexões financeiras que possam servir de base para a aplicação da Lei Magnitsky contra novos alvos na Corte. A legislação norte-americana prevê sanções contra pessoas e entidades envolvidas em corrupção ou violações de direitos humanos, restringindo negócios com cidadãos e empresas dos Estados Unidos.
Entre os casos mapeados está o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), fundado pelo ministro Gilmar Mendes, o mais antigo integrante do STF em atividade. A instituição, sediada em Brasília, oferece cursos de graduação e pós-graduação na área jurídica e é considerada de interesse na investigação devido ao vínculo direto com o magistrado.
A ampliação do monitoramento ocorre após a inclusão do ministro Alexandre de Moraes na lista de alvos da Lei Magnitsky, decisão tomada pela administração Trump. O levantamento atual é tratado como uma medida prioritária, com sinais de que a Casa Branca vai expandir a lista para outros ministros do Supremo. Na ficha, os nomes de Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, e de Davi Alcolumbre, do Senado, também estão sob avaliação.