O governo de Israel, liderado pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, avançou nesta segunda-feira, 13, com uma proposta para reformar o Tribunal Superior do país.
As mudanças propostas abriram caminho para que uma maioria simples de legisladores revertesse decisões da Suprema Corte e, a partir disso, coordenasse o comitê que nomeia os juízes.
Em Israel, o Tribunal Superior chancela as decisões dos Poderes Legislativo e Executivo.
Um dos principais defensores da alteração é Netanyahu. Ele argumenta que o país é controlado por juízes ativistas de esquerda, uma vez que os magistrados derrubam leis apoiadas pela maioria do país.
— Temos uma oportunidade histórica de corrigir erros antigos e restaurar a confiança no sistema de Justiça — disse Simcha Rothman, considerado peça central para as reformas no Knesset, o Parlamento israelense.
A ação atrai críticas do espectro político de esquerda, além do alto escalão da Corte, como também de alguns empresários de Israel. Uma parte da classe teme que a independência dos Tribunais de Israel seja enfraquecida e, com isso, a economia seja afetada.
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