Neste domingo (5), em uma atmosfera pacífica e ordeira na Praça Dam, em Amsterdã, centenas de milhares de holandeses de todo o país se reuniram em defesa da liberdade e contra medidas sanitárias autoritárias do Estado ainda em vigor.
Manifestantes carregavam bandeiras e faixas com dizeres em protesto à pressão exercida pelo governo sobre o povo para serem vacinados, e contra uma possível introdução do passaporte sanitário.
Também foram distribuídos adesivos com o slogan ‘Nascido para ser livre’.
“Estou aqui hoje para fazer uma declaração contra o passaporte de vacinação, contra a renúncia à liberdade e contra a discriminação com base em dados médicos”, escreveu a jurista e formadora de opinião, Raisa Blommestijn, no Twitter.
Cerca de 60 organizações participam da manifestação, com o slogan ‘Juntos pela Holanda’, segundo um dos organizadores, Michel Reijinga. De acordo com a organização, trata-se da “maior demonstração desde a introdução das medidas restritivas sanitárias no país”
A colunista internacional do Conexão Política e jurista holandesa, Eva Vlaardingerbroek, também esteve presente no protesto. Ela disse que é hora do ‘basta’, e que essa demanda de restrições não mais será tolerada pelo povo holandês. “Já deu”, escreveu.
O líder do partido conservador Fórum para Democracia (FvD), Thierry Baudet, e o membro da Câmara Baixa da Holanda, Gideon van Meijeren (FvD), também compareceram à grande manifestação em Amsterdã.
Van Meijeren concluiu seu discurso aos manifestantes: “‘Venceremos essa batalha entre a luz e a escuridão, entre o bem e o mal, entre o Divino e o satânico, entre a verdade e a mentira, entre o povo e os tiranos, entre Davi e Golias. Nós venceremos essa guerra”.