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Meninas e mulheres de Myanmar são vendidas como escravas sexuais na China

Por Thaís Garcia
22/03/19 | 06:42

Segundo a pesquisa da Human Rights Watch, cresce em larga escala o número de mulheres e meninas de Myanmar, que estão sendo vendidas como escravas sexuais na China.

As autoridades chinesas e birmanesas reconhecem o problema, mas não estão intervindo.

Em sua maioria, são meninas e mulheres que vivem na pobreza, vindas dos estados de Kachin e Shan, na Birmânia. Estas, se encontram em um estado vulnerável, sendo levadas à deriva.

Isto acontece, devido ao conflito étnico na região, onde os homens estão ausentes em suas famílias, pois estão lutando em algum outro lugar.

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Os traficantes de seres humanos atraem as vítimas com a promessa de um emprego na China. Uma vez atravessado a fronteira, estas mulheres e meninas são forçadas a se casar com um homem chinês.

E são obrigadas a fazer sexo, não apenas com o homem que a comprou, mas também com outros, relata a Human Rights Watch, com base nas declarações das vítimas.

Os homens chineses pagam uma média de 5.000 a 20.000 yuan (equivalente a 2.751 a 11.262 reais) por mulher e até 150.419 reais por uma noiva jovem; e algumas destas, são vendidas por mais de uma vez.

Algumas mulheres conseguem fugir e voltar para casa após o parto, mas são forçadas a deixar seus filhos para trás.

Estima-se que há de 4 a 6 milhões de mulheres e meninas como escravas sexuais na China, de acordo com a pesquisa da Human Rights Watch.

O governo de Myanmar registrou 226 casos de tráfico humano em 2017, mas especialistas disseram à Human Rights Watch que o número real é muito maior.

Escassez de mulheres chinesas

Atualmente, há 34 milhões de homens a mais do que mulheres na China. Isto é consequência de uma política adotada no país, por muitos anos em vigor, de permitir aos casais chineses apenas um único filho.

E como resultado, surgiu essa desigualdade que fomentou o tráfico de noivas de países vizinhos.

Dentre estes países, estão Myanmar, a Coreia do Norte, o Vietnã, o Camboja, Laos, as Filipinas e a Mongólia.

De acordo com os números chineses, estima-se que há 40 milhões de homens em idade para casar por ano, para os quais nenhuma mulher chinesa está disponível.

Solução

Muitas vezes a polícia chinesa também prende mulheres estrangeiras, porque elas estão ilegalmente no país.

Na China, não há muita abertura para a discussão do problema, e é difícil encontrar pessoas ou organizações que queiram falar sobre o assunto.

O temor de serem repreendidos e punidos pelo governo do Partido Comunista Chinês, é nítido no país.

Além disso, há a corrupção da polícia chinesa, que recebe propina para não tomar medidas.

Portanto, uma intervenção de autoridades locais é uma missão praticamente impossível.

O mundo está de olho na China, e espera que o próprio país perceba, que a política do filho único deve ser abandonada.

Dessa forma, o tráfico de mulheres e meninas cessará e haverá novamente um equilíbrio entre o número de homens e mulheres na China, mesmo que isso leve anos.

Retificação (24-03-2019)
No final de 2015, a política do filho único aplicada na China foi revogada. E a partir do início de 2016, o governo chinês passou a permitir o limite de dois filhos.

Tags: ChinaDireitos HumanosMyanmarTráfico Humano

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