O cenário de caos econômico na Argentina parece estar longe do fim. Em março, o país registrou uma inflação anual de 104,3%, segundo dados oficiais do governo. Trata-se da maior taxa inflacionária em 32 anos.
Em relação ao número de fevereiro, quando a inflação anual havia sido de 102,5%, houve uma alta de 1,8 ponto percentual.
Para tentar controlar a alta nos preços, o Banco Central da República Argentina (BCRA) tem adotado o aumento da taxa básica de juros, a Leliq, que atualmente encontra-se no patamar de 78%.
O vizinho sul-americano já vive há bastante tempo sob crises que nunca acabam. A Argentina é dominada por uma corrente política de esquerda chamada peronismo, que defende, de forma resumida, a intervenção do Estado no mercado em relação à economia.