O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO-MG), foi assunto na semana passada após informar que a vacinação não será obrigatória para a matrícula de crianças e adolescentes em escolas da rede estadual. A decisão foi divulgada em comunicado, no qual ele aparece em vídeo e ao lado do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).
“Aqui em Minas, todo aluno, independente de ter ou não vacinado, terá acesso às escolas”, afirmou o governador. O deputado, por sua vez, disse que a intenção é “garantir a liberdade” dos estudantes. Já o senador, em concordância, declarou: “somos a favor, sim, da ciência, da vacina, mas a favor também da liberdade”.
Receba notícias do Conexão Política em tempo real no seu WhatsApp
Receba notícias do Conexão Política em tempo real no seu WhatsApp
PARTICIPE DO CANALZema também anunciou a suspensão do benefício de ‘saidinhas’ de presos durante o carnaval. A garantia foi anulada em quase todas as 34 cidades da RM de Belo Horizonte. Em conjunto, a Secretaria estadual de Justiça apresentou ação de continuidade para ampliar a restrição para todos os municípios.
Além disso, também externou a possibilidade de se candidatar à presidência da República em 2026, caso tenha o apoio necessário para disputar o Palácio do Planalto. Na ocasião, o governador disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será o nome que vai encaminhar a viabilidade de um possível sucessor, se ele ainda continuar inelegível. Assim, Zema diz que está disposto a representar a direita. Ele defende que um nome único seja projetado para disputar com o presidente Lula (PT) é possível candidato à reeleição. No entanto, se não tiver o apoio necessário, garantiu que abrirá mão para apoiar o candidato mais viável, em prol de unir a direita.
Agora, o mineiro volta aos holofotes novamente. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, deu um prazo de cinco dias para que Romeu Zema explique a decisão de não cobrar o comprovante da vacina da Covid-19 para o ingresso de crianças nas escolas.
As justificativas enviadas, segundo Moraes, servirão para testificar se o governo de Minas Gerais tem obedecido a ordem do STF que, em 2020, determinou a vacinação completa de menores de 18 anos contra a Covid ao julgar constitucional a vacinação compulsória da população.