Em documento encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal (PF) disse que o comunicador Bruno Monteiro Aiub, o Monark, cometeu crime de desobediência judicial ao não cumprir as ordens do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o bloqueio de seus perfis primários nas redes sociais, além da criação de novas contas do influenciador na internet.
Monark virou alvo do judiciário depois de fazer uma série de críticas contra decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o período eleitoral do ano passado, consideradas por ele como ‘abusivas’. Parte das críticas foram direcionadas ao presidente da Corte, o ministro Alexandre de Moraes.
Em junho de 2023, o influenciador teve todas as redes sociais bloqueadas. Na ocasião, Monark entrevistou o deputado Filipe Barros (PL-PR), que apontou para eventuais fragilidades das urnas eletrônicas.
Quase três meses depois, em setembro do ano passado, o comunicador, de 33 anos, deixou o Brasil rumo aos Estados Unidos. Ao falar sobre a mudança, disse que o cenário no país fez com que ele fosse, na prática, forçado a tomar essa decisão.
Desde então, Monark relata viver no exterior como exilado, considerando que sofre perseguições políticas em solo brasileiro, podendo ser detido a qualquer momento por ‘crime de opinião’. Em suas plataformas, ele diz que o Brasil “virou uma ditadura do judiciário”, além de relatar temor de sofrer alguma investida contra sua integralidade física.