Além da política, conservadores também querem eleger conselheiros tutelares

Este ano, uma eleição que geralmente não chama atenção da maioria da população promete ter uma significante participação do movimento conservador.

O pleito, no caso, gira em torno dos futuros escolhidos para ocupar os cargos de conselheiros tutelares pelos próximos quatro anos. A eleição está prevista para ocorrer em 1º de outubro.

O advogado Alexandre Zibenberg, líder da associação Política BR, e o ex-conselheiro Robson Junior, estão capacitando conservadores que desejam participar da disputa. Eles desenvolveram uma mentoria para pré-candidatos. Mais de 100 pessoas já estavam inscritas até o fechamento desta matéria. A expectativa da dupla é cravar 1 mil mentolados.

Segundo Zibenberg, a participação dos conservadores na eleição é de extrema importância.

— A participação dos conservadores nesse pleito é de extrema importância. Ao todo, são mais de 30 mil vagas. Todas as áreas projetam bons salários e atuam diretamente na proteção das crianças e dos adolescentes — relata.

Em alguns municípios, as inscrições seguem abertas até o final de abril, destaca o advogado, reforçando que há uma corrida contra o tempo para que a ideia seja implementada.

O Conselho Tutelar é um órgão independente e foi criado em 1990, compondo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Todos os municípios do Brasil possuem essa entidade. Cada unidade do país conta com 5 conselheiros.

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