Banco do BRICS exalta ‘competências econômicas’ de Dilma Rousseff

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi eleita nesta última sexta-feira (24) para chefiar o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês).

Em um comunicado oficial, a instituição ressaltou as “competências econômicas” dela, dizendo que “a economista Dilma Rousseff foi eleita presidente do Brasil por dois mandatos” e “concentrou sua agenda em garantir a estabilidade econômica do país e a criação de empregos”.

O NDB, conhecido como Banco do BRICS, foi criado em 2014 pelos países que integram o bloco econômico BRICS, composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

A sede da entidade fica na cidade chinesa de Xangai, onde Dilma passará a morar e a trabalhar. Seu gabinete terá uma vista para a maior metrópole da China e ela deve ganhar mais de R$ 2,6 milhões por ano.

A nota oficial também diz que, durante seu mandato no Palácio do Planalto, a ex-presidente do Brasil lutou contra a pobreza e expandiu os programas sociais que foram iniciados na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atual mandatário.

“Como resultado de um dos processos mais extensos de redução da pobreza na história do país, o Brasil foi removido do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU)”, afirma o texto do Banco do BRICS.

Dilma Rousseff foi a única candidata para o posto, indicada pelo governo federal brasileiro, e teve o aval dos demais países do BRICS. Ela ficará no cargo até julho de 2025.

À frente da instituição, ela terá direito a uma série de regalias como assistência médica, auxílio viagem para o país de origem, assessores, motoristas, subsídios para mudança em caso de contratação e desligamento, transporte aéreo, etc.

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