Política

De volta à Jovem Pan, Adrilles Jorge rebate acusações e promete tomar atitude

Questões voltadas ao 'politicamente correto' foram debatidas no Pânico JP.

Após ser desligado da rede Jovem Pan, cumprindo um período ‘sabático’ longe do canal de TV, Adrilles Jorge foi recontratado. Nesta quinta-feira, 24, ele voltou a aparecer na programação da emissora.

Ao participar da bancada do Pânico, Adrilles comentou as polêmicas envolvendo o nome dele, além de comentar sobre a suposta saudação nazista em cadeira nacional – algo que o filósofo nega.

De acordo com ele, grande parte da movimentação contrária foi, de modo extensivo, praticada por quem compõem a ala ‘politicamente progressista’. O aceno, conforme o relato, nada mais era do que um simples ‘tchau’.

“Se você não corrobora com o discurso desta turma politicamente progressista, você é cancelado. Não foi o maior e nem vai ser o último dos grandiosos cancelamentos, mas foi o mais patético. Uma pessoa que, eventualmente, dá um tchau, que já deu 50 vezes nos programas, e é tirado de contexto. Aí vem uma turma de canceladores”, explicou.

Ainda ao falar sobre o assunto, o filósofo assegurou que não vai deixar o assunto esfriar, mas que vai seguir atuando para que a sua equipe jurídica enquadre todos os que cometeram crime de calúnia e difamação, na tentativa de macular imagem e reputação.

“No meu caso, eu fiz um gesto que pode ser associado ao nazismo? Vocês estão de brincadeira. Uma das coisas mais patéticas. Um monte de gente disse: ‘Deixa a poeira abaixar, fica quieto’. Não, eu não fiquei quieto e não vou ficar quieto. Vou processar todas as pessoas que me chamaram de nazista”, prosseguiu Adrilles.

“Eu sempre fiz um discurso humanista, sempre fiz discurso pró-minoria, mas acontece de contestar algumas coisas. Agora, não mais poder discutir, não poder dar um tchau sem ser tirado do contexto e ser massacrado?!”, finalizou.