Política

Em ato de diplomação, Lula sobe o tom e chama opositores de ‘inimigos da democracia’

Evento marca fase final do processo eleitoral e abre caminho para a posse, que acontece tradicionalmente no dia 1º de janeiro.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na tarde desta segunda-feira (12), ao lado de Geraldo Alckmin (PSB).

A cerimônia foi presidida pelo ministro Alexandre de Moraes e contou com a presença de diversas de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), de governadores e de ex-presidentes, como Dilma Rousseff e José Sarney.

Ao iniciar o discurso, Lula agradeceu à militância do Partido dos Trabalhadores, além de destacar Dilma e outros políticos pelas vigílias realizadas em Curitiba durante o período que ele esteve preso na Superintendência da Polícia Federal.

— Eu sei o quanto custou, não apenas a mim. O quanto custou ao povo brasileiro essa espera para que a gente pudesse reconquistar a democracia nesse país. Reafirmo hoje que farei todos os esforços para, juntamente com meu querido companheiro Geraldo Alckmin, cumprir o compromisso que assumi não apenas durante a campanha, mas durante toda a minha vida: fazer do Brasil um país mais desenvolvido e mais justo, com a garantia de dignidade e qualidade de vida para todos os brasileiros, sobretudo as pessoas mais necessitadas — disse o esquerdista.

Lula também destacou o que chamou de “coragem” do STF para enfrentar “ameaças e agressões” para defender o Estado Democrático de Direito.

— Quando se esperava um debate político democrático, a nação foi envenenada com mentiras produzidas no submundo das redes sociais. Eles semearam a mentira e o ódio, e país colheu violência política que só se viu nas páginas mais tristes de nossa história. E no entanto, a democracia venceu — prosseguiu.

O líder petista também falou sobre quem questionou o sistema eleitoral do país, especialmente quem colocou em xeque a transparência das urnas eletrônicas no pleito deste ano. Para Lula, esses opositores são, na verdade, “inimigos da democracia”.

— Os inimigos da democracia lançaram dúvidas sobre as urnas, cuja confiabilidade é reconhecida há muito tempo por todo o mundo. Ameaçaram as instituições, criaram obstáculos de última hora para que eleitores fossem impedidos de chegar a seus locais de votação, tentaram comprar o voto dos eleitores com falsas promessas de dinheiro farto desviado do orçamento público — acrescentou.


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