Em meio à nova onda de censura no Brasil, juristas, especialistas do direito e autoridades estão preocupados com a liberdade de expressão no país. O foco agora está não apenas nas medidas adotadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à regulação das redes sociais, mas também na forma como as próprias plataformas digitais devem se adaptar a essas diretrizes — frequentemente à custa da livre circulação de ideias.
A preocupação mais recente recai sobre a possibilidade de uma nova forma de censura em larga escala atingir setores da imprensa brasileira, sobretudo os veículos mais alinhados ao espectro liberal-conservador. De acordo com relatos de advogados e analistas jurídicos que têm procurado a imprensa para externar suas avaliações, já se desenha um ambiente que ameaça o trabalho jornalístico de quem destoa do senso comum. A apreensão não está isolada: editoriais de grandes jornais como Estadão, Folha de S.Paulo e Gazeta do Povo vêm sinalizando esse receio.
A escalada, contudo, não é nova para o Conexão Política, que em 2020 lançou seu próprio aplicativo de notícias como resposta preventiva à censura nas plataformas digitais. O aplicativo, disponível gratuitamente, foi desenvolvido para garantir autonomia editorial, alcançando os usuários por meio de notificações diretas no celular, sem depender do alcance orgânico limitado ou das regras arbitrárias de redes como Instagram e Facebook.
A lógica é clara: nas redes sociais, basta uma decisão administrativa ou ordem judicial sumária para que conteúdos sejam removidos instantaneamente, sem direito de defesa ou processo adequado. Já nos aplicativos próprios, qualquer tentativa de censura demanda uma tramitação judicial mais longa e específica. Ou seja, o conteúdo permanece acessível por mais tempo, e o veículo ganha tempo para responder legalmente.
Diante do novo ciclo de restrições que já afeta perfis, canais e portais no país, o Conexão Política redobra sua aposta na autonomia. A redação tem investido em melhorias tecnológicas no app, para garantir estabilidade, segurança e maior capacidade de distribuição de conteúdo em tempo real. A equipe técnica trabalha para que o aplicativo se torne o principal meio de acesso à cobertura jornalística do veículo, resguardando o leitor de futuras tentativas de contenção.
A orientação a partir de agora é pontual: todo usuário que quiser continuar recebendo os conteúdos do Conexão Política com liberdade e sem interferência de terceiros deve migrar para o aplicativo. Todas as atualizações, reportagens exclusivas, coberturas ao vivo e alertas serão concentrados por lá.
A partir deste mês de julho, o aplicativo do Conexão Política volta a ser a prioridade máxima de comunicação com o público. A recomendação é que leitores instalem o app, ativem as notificações e compartilhem com amigos e familiares, cientes de que a insegurança jurídica avança — e a resistência também precisa ser no ambiente digital.
Para baixar o aplicativo, clique aqui.