A exclusão do número 13 em novos edifícios tem se espalhado pelo Sul do Brasil. Nos últimos meses, publicações no Instagram e no TikTok passaram a viralizar mostrando construções que evitam o número associado ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Depois de virar tendência em cidades de Santa Catarina, os vídeos agora se dão no Paraná, onde construtoras optam por pular o número na numeração de andares ou apartamentos, substituindo-o por 12A ou seguindo diretamente para o 14.
Embora o hábito seja comum em países marcados por superstições numéricas, como o 4 na China ou o próprio 13 nos Estados Unidos, agora a prática tem ocorre também no Brasil.
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Por aqui, o número 13 é historicamente ligado ao Partido dos Trabalhadores, o que tem levado setores mais conservadores da sociedade a evitá-lo, sobretudo em regiões onde o antipetismo é mais acentuado.
O Sul do país, formado por Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, é considerado o reduto mais conservador e de direita do Brasil. Com a intensificação da crise econômica sob o governo Lula, a polarização se amplia ainda mais. Pesquisas recentes apontam que a desaprovação ao governo federal na região está entre 65% e 70%.
