Foto: Roprodução/IDF
Foto: Roprodução/IDF

Sob o ‘Pacto Trump’, o Exército de Israel confirmou na madrugada desta segunda-feira (13) que os últimos reféns ainda vivos em poder do Hamas foram libertados e transferidos com segurança para território israelense, encerrando um ciclo de dois anos de cativeiro na Faixa de Gaza.

A operação de resgate foi realizada em duas etapas. Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), sete reféns foram libertados por volta das 2h da manhã, enquanto os outros 13 foram entregues cerca de duas horas depois. Todos 20 restantes foram levados a uma base militar onde reencontraram familiares e passaram por exames médicos e psicológicos.

Em contrapartida, o governo israelense deve libertar aproximadamente dois mil prisioneiros palestinos nas próximas horas, conforme estipulado no acordo firmado com mediação internacional. Dentre os detentos, estão 250 que cumprem penas de prisão perpétua por envolvimento em ataques contra civis.

A libertação dos reféns marca uma das principais fases do acordo de cessar-fogo em vigor desde sexta-feira (10), e integra o plano negociado entre autoridades israelenses, representantes do Hamas e interlocutores internacionais, incluindo os Estados Unidos e o Egito.

Os nomes dos reféns não foram divulgados oficialmente, e o governo israelense informou que detalhes adicionais serão divulgados após a conclusão dos exames e identificação formal de todos os resgatados. Ainda não há informações sobre novas etapas do acordo ou se a libertação dos presos palestinos ocorrerá em grupos ou em operação única.