PF conclui que Renan Calheiros não recebeu propina no caso Transpetro

Em uma manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal (PF) disse que não é possível constatar que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) tenha recebido propina no processo de construção de um estaleiro em Araçatuba (SP), em 2010.

Segundo a corporação, a investigação sobre o parlamentar foi concluída. Calheiros é alvo de inquérito por suposta corrupção passiva e lavagem de dinheiro em contratos celebrados pela Transpetro.

Apoiador de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o político havia sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por recebimento de vantagens indevidas.

Testemunhas ouvidas na ação, incluindo o então presidente da Transpetro, Sérgio Machado, garantem que o senador cobrou propina do consórcio vencedor da licitação em forma de doação a aliados.

Apesar disso, de acordo a PF, nenhum dos investigados trouxe “elementos de prova que ultrapassassem as suas respectivas versões, com vistas a corroborar o suposto esquema de corrupção que teria como destinatário o parlamentar Renan Calheiros”.

Os indícios do processo, conforme os investigadores, não tiveram “substrato material que conduzisse uma ligação direta com o mencionado congressista”.

O advogado de Renan, Luís Henrique Machado, que o defende na ação, declarou à CNN que “resta evidente que as delações de Sérgio Machado se revelam frágeis, dúbias e não gozam de qualquer credibilidade”.

“A defesa, agora, aguarda a manifestação do Ministério Público, no mesmo sentido do relatório conclusivo da Polícia Federal, para que se possa, com a homologação do Judiciário, arquivar o processo investigativo”, concluiu.


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