Política

PP, de Lira e Nogueira, cogita ‘abrir mão’ de Rodrigo Garcia e apoiar Tarcísio Freitas

Sigla demonstra sinais de que será mais vantajoso ficar ao lado do candidato de Jair Bolsonaro.

Os corredores do Palácio dos Bandeirantes estão ainda mais movimentados nos últimos dias. Com a definição de João Doria para concorrer ao Palácio do Planalto, Rodrigo Garcia é nome da vez para concorrer a governador pelo PSDB no estado de São Paulo.

A cúpula tucana, que até meses atrás estava convencida de que o partido herdaria fortes bases de apoio nas eleições deste ano, agora está inserida em uma realidade de incertezas.

O PP, de Arthur Lira e Ciro Nogueira, tem se inclinado em favor de outro candidato: Tarcísio de Freitas.

Os passos em direção ao candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) tem surpreendido lideranças do PSDB. O estado de São Paulo, que por décadas foi tomado pelo reduto tucano, tem visto a influência do ‘tucanato’ encolher cada vez mais.

Como se não bastasse, as recentes pesquisas de intenção de voto estão retratando a força política de Tarcísio, que receberá apoio pleno do chefe do Executivo federal.

Nesta terça-feira (29), inclusive, Josette Goulart, da Veja, retratou o assunto em questão e informou que a notícia já chegou ao mercado financeiro — movimentando fortemente o setor. O retrato de crescimento de Tarcísio é, entre outras coisas, a possibilidade de avanço no eixo de questões relacionadas às privatizações, tendo em vista que a desestabilização não se tornou bandeira cravada nas gestões de Doria e Garcia.

Agora, com os acenos já realizados, é dito que o PP tomará uma decisão o mais breve possível. A expectativa é de migração para o palanque do atual ministro da Infraestrutura, além de reforçar a base governista na busca de reeleger Jair Bolsonaro.