Dia Mundial de Conscientização do Autismo

Neste dia 2 de abril, é celebrado o dia mundial de conscientização sobre o autismo. O logotipo da neurodiversidade, que pode ser encontrado em vagas de estacionamento reservadas para autistas, por exemplo, é representado por um símbolo colorido com um quebra-cabeças e com todas as cores do arco-íris, e celebra a esperança e diversidade de expressão do transtorno do espectro autista.

Seu nome oficial, na verdade, é transtorno do espectro autista (TEA), e ele se refere a uma condição que afeta o neurodesenvolvimento do individuo, tendo como características manifestações comportamentais.

O autismo é um espectro de dificuldades de comunicação e interação social, acompanhado por padrões de interesses e comportamentos rígidos e repetitivos. O termo “espectro” traz à tona as dificuldades evidentes em diferentes intensidades e em várias formas para diferentes pessoas. Ou seja, dois autistas podem ser diferentes entre si, assim como os não autistas.

Dados recentes apontam que que 2,8% das crianças na faixa dos 8 anos nos Estados Unidos têm autismo. O aumento se dá, entre outras coisas, devido à disponibilidade de serviços, entre outros fatores que possibilitam os diagnósticos.

No Brasil, estima-se que, com seus 200 milhões de habitantes, o país tenha cerca de 2 milhões de autistas. São mais de 300 mil ocorrências só no Estado de São Paulo.

O autismo não tem cura, mas pode ter os sintomas suavizados a partir do acompanhamento clínico adequado.

Sancionada durante o governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL), a Lei Romeo Mion recebeu este nome em homenagem ao filho do apresentador Marcos Mion, que é portador do TEA.

A lei visa garantir a “atenção integral, pronto atendimento e prioridade no atendimento e no acesso aos serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social” para os autistas em todo o território nacional.

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