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Auditoria questiona contratações de jornalistas para palestras no Senac RJ

A análise confirma a denúncia do presidente Jair Bolsonaro.

Auditores questionam a vinculação dos temas das palestras de jornalistas e colaboradores da TV Globo e Globonews com a missão do Senac de promover a educação profissional.

A auditoria foi feita pelo Senac do estado do Rio de Janeiro.

A informação é do R7, portal de notícias da RecordTV.

A série de palestras ocorreu em 2016, bancada por dinheiro público.

O total dos contratos chega a quase R$ 2 milhões.

O jornalista Merval Pereira, um dos nomes mais prestigiados do jornalismo da família Marinho, teria recebido R$ 375 mil para falar sobre crise política, impeachment e chegada de Michel Temer ao poder.

O ex-comentarista de economia, Samy Dana, teria recebia R$ 284 mil para expor uma pauta sobre desburocratização e empreendedorismo.

Giuliana Morrone, também na lista, teria recebido R$ 270 mil para contar como pequenos empresários de Nova York enfrentaram a recessão americana de 1929, no painel sobre desafios da recessão  no comércio.

Entenda o caso

Conforme noticiado pelo Conexão Política nesta última segunda-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro divulgou nomes de outros jornalistas – além de Merval Pereira – que receberam vultosos recursos públicos das gestões passadas.

De acordo com o presidente, que concedeu rápida declaração na entrada do Palácio do Alvorada, os valores seriam referentes à palestras pagas com verba pública.

Veja a lista:

Cristiana Lôbo  – Comentarista da Globo – Valor: R$ 330 mil

Samy Dana – Comentarista da GloboNews – Valor: R$ 284,450,88

Giuliana Morrone – Apresentadora do Bom Dia Brasil / Brasília – Valor: R$ 270 mil

Pedro Doria – Colunista do O Globo e rádio CBN – Valor: R$ 225 mil

Após a divulgação da lista, o chefe do Executivo declarou:

Eu não sei porque, mas por coincidência, [esses nomes] são os que mais ‘descem o pau’ em mim. Não encontram nada de bom em minha pessoa. Sou péssimo [para eles]. Mas quando estavam ganhando dinheiro aqui, eles não criticavam com a devida justiça os governos anteriores”, disse.