Mais de 500 mil de casos prováveis de dengue já foram registrados em 2024 no Brasil, de acordo com o Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde. O número, um total 512.353, representa um aumento preocupante em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram notificados 93.298 casos.
Até o momento, Distrito Federal, Minas Gerais, Acre, Paraná e Goiás são os estados com maior incidência da doença. Ao menos 75 mortes já foram confirmadas e outras 340 estão em investigação.
Receba notícias do Conexão Política em tempo real no seu WhatsApp
Receba notícias do Conexão Política em tempo real no seu WhatsApp
PARTICIPE DO CANALDados do Ministério da Saúde estimam que o número de casos de dengue em 2024 pode chegar a 4,2 milhões, o que pode ser um recorde histórico para o país. Se a projeção se confirmar, o aumento deve ser 2,5 vezes maior em relação ao recorde atual, de 1,6 milhões de casos registrados em 2015, ainda na gestão de Dilma Rousseff (PT).
Em coletiva de imprensa, a secretária de Vigilância em Saúde da pasta, Ethel Maciel, disse que o cenário é o preocupante. “A estimativa do Ministério da Saúde é que a gente chegue a 4,2 milhões de casos. Nós nunca chegamos a esse número. Por isso, a preocupação e também pela pressão que isso pode acontecer no serviço de saúde”, informou.
Os primeiros sintomas, segundo os médicos, costumam ocorrer de 4 a 10 dias após a picada do mosquito infectado. A doença pode se apresentar de forma benigna e sem sintomas, ou grave, dependendo de alguns fatores, como: o vírus envolvido, infecções anteriores e questões individuais, como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica e anemia falciforme).
A febre pode ser alta e durar cerca de 5 dias, com melhora progressiva dos sintomas em até 10 dias. No entanto, é preciso estar atento aos casos graves. Ciente de que o vírus da dengue pode ser contraído mais de uma vez por uma mesma pessoa, as chances de alguém desenvolver um quadro crítico são maiores.