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CPI de Brumadinho indicia cúpula da Vale por homicídio doloso

Nesta quinta-feira (12), o relatório final da CPI de Brumadinho na Assembleia Legislativa de Minas Gerais pediu o indiciamento da cúpula da Vale por homicídio doloso eventual, ou seja, quando se assume o risco de que o crime ocorra.

O desastre de Brumadinho, ocorrido no último dia 25 de janeiro, deixou 270 mortos.

As penas para homicídio doloso preveem reclusão de 6 a 20 anos.

Entre os indiciados estão o presidente Fábio Schvartsman e o diretor-executivo da Vale, Peter Poppinga, ambos afastados, e a responsável técnica pela barragem, Cristina Malheiros.

O relatório, que agora vai à votação, pede ainda indenização para os familiares de todas as vítimas.

O texto, depois de aprovado pelos integrantes da comissão, será encaminhado à Mesa da Assembleia, para publicação, e aos órgãos aos quais forem feitas as recomendações, para as devidas providências.