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Cristãos turcos são alvo de discurso de ódio

Por Thaís Garcia
13/05/20 | 05:49
"Turkey Grunge Flag" by Free Grunge Textures - www.freestock.ca is licensed under CC BY 2.0

"Turkey Grunge Flag" by Free Grunge Textures - www.freestock.ca is licensed under CC BY 2.0

A revista turca Gerçek Hayat publicou uma edição especial de 176 páginas, destinada a membros líderes de minorias religiosas na Turquia. A edição especial da revista foi intitulada “FETO: Quem é o principal terrorista Fethullah Gulen? Os 100 anos de história da organização terrorista mais cruel”. A edição da revista, que deve permanecer em circulação até setembro de 2020, faz alegações de que os principais líderes das minorias religiosas são co-conspiradores da FETO (Organização Terrorista Fetullah). A propagação inclui fotos dessas figuras.

A revista alega falsamente que o Patriarca Ecumênico Bartolomeu ajudou a FETO a encenar a tentativa de golpe de 2016. O rabino-chefe da Turquia, o ex-patriarca armênio de Constantinopla e o papa João Paulo II também são alvos. Vários líderes religiosos condenaram essas alegações, alertando que poderiam incitar ataques racistas e profanação. Por exemplo, na sexta-feira (8), uma igreja armênia foi atacada por um incendiário.

Gerçek Hayat está conectada ao conglomerado Albayrak Holding, que é conhecido por ter laços estreitos com o ditador da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan. Seus interesses de mídia são islâmicos e muitas vezes têm como alvo cristãos através de discursos de ódio.

Conectar os cristãos à FETO é ainda mais alarmante, pois o ditador Erdoğan usou as alegações da FETO para prender todas as formas de dissidência e sujeitar o país ao silêncio.

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Em 2016, Erdoğan mandou prender pessoas comuns (empresários, jornalistas e professores) e instituições foram fechadas sem abertura de processo legal, sem julgamento e sem direito a defesa. Por não encontrar as pessoas procuradas, os policiais a mando do ditador prenderam também esposas, irmãos e até pais dos procurados. Há também relatos de tortura e estupro cometidos a presos. Mais de 150 mil pessoas foram demitidas de suas funções de trabalho (incluindo 6.021 acadêmicos e 4.463 juízes),  mais de 96 mil foram presos, incluindo 319 jornalistas. Cerca de 3 mil escolas, dormitórios, universidades foram fechadas.

 

Tags: DestaqueDitador Recep Tayyip ErdoğanIgreja PerseguidaPerseguição aos cristãosTurquia

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