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Dados indicam eficácia e segurança da Coronavac em crianças, diz gerente da Anvisa

A decisão foi unânime dos cinco diretores da Anvisa.

Nesta quinta-feira (20), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da vacina Coronavac contra a Covid-19 em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos — com restrição da aplicação em imunossuprimidos dessa faixa etária.

Em entrevista à CNN, o gerente geral de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, disse que, após avaliação técnica do segundo pedido do Instituto Butantan, foi possível obter novas informações, principalmente referente a um estudo conduzido no Chile.

Mendes fez questão de destacar a eficácia dos imunizantes.

“É claro que é um estudo que tem algumas limitações, e foi por isso que a gente levou todo esse tempo em várias reuniões com o Instituto Butantan para verificar a eficácia e segurança. É possível recomendar para crianças acima de 6 anos, abaixo disso os dados ainda são precários”, afirmou.

De acordo com ele, os estudos consideraram os níveis de segurança.

“A aprovação que fizemos para a Coronavac foi baseada em dados que buscam avaliar a segurança, nos preocupamos em ter certeza que as reações adversas fossem leves e não trouxessem impacto e preocupação. E nos preocupamos em avaliar o indicativo de eficácia, é preciso que a vacina proteja e foi o que os estudos indicaram”, acrescentou o gerente da Anvisa.

Coronavac no plano de vacinação

O Ministério da Saúde já iniciou as negociações com o Instituto Butantan, responsável pela produção do imunizante, para a aquisição de doses.

Nesta sexta-feira (21), em Brasília, Rodrigo Cruz, responsável pela secretaria executiva do Ministério da Saúde, notificou que a pasta oficiou o Instituto Butantan para saber qual o quantitativo disponível para compra.

A instituição de pesquisa respondeu com a disponibilidade de sete milhões de doses.