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Gás de cozinha já chega a custar até R$ 115

O botijão mais caro é o comercializado no Estado do Mato Grosso

Apesar do petróleo se manter em baixa nas principais bolsas de negociação do mundo, no Brasil o valor do gás liquefeito, popularmente conhecido como gás de cozinha, derivado do petróleo, continua crescendo e chega a custar R$ 115 para a população segundo informação do jornal Estadão, baseado no levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustívies (ANP).

O preço vendido nos botijões de 13 kg, atualmente, sobe mais do que o óleo diesel nos meses que antecederam a greve dos caminhoneiros. A alta do botijão acontece justamente em um momento de desvalorização do petróleo, ou seja, na prática a população, principalmente de baixa renda, está sendo a mais atingida hoje do que no período da crise do diesel.

“Estamos observando uma resistência à queda dos preços do botijão, apesar do preço do barril do petróleo ter despencado. Nesse cenário, o governo deveria considerar a execução de um novo programa de subvenção do GLP, a exemplo do que foi feito com o diesel durante a greve dos caminhoneiros”, afirma o coordenador Técnico do Ineep, Rodrigo Leão.
Em algumas regiões, a alta do preço do gás de cozinha é maior. No município paulista de Santos, estava vendido a até R$ 93 na primeira semana de abril, um acréscimo de R$ 3 em relação ao início do mês passado. O botijão mais caro é o comercializado no Estado do Mato Grosso, a R$ 115.