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Guilherme Boulos admite que quem deve estar preso não deve ser candidato

Imagem: Alex Silva/Estadão Conteúdo

Na noite desta segunda-feira (30), o candidato a Presidência da República pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Guilherme Boulos, declarou em sua conta no Twitter:

“Brilhante Ustra foi um dos torturadores mais abjetos da ditadura brasileira. Apologia à tortura é crime pelo artigo 287 do Código Penal. Quem faz deveria estar preso, não ser candidato a presidente da República.”

A publicação foi realizada logo após Jair Bolsonaro, em entrevista ao programa Roda Viva, dizer que seu livro de cabeceira é A Verdade Sufocada, do coronel do Exército Brasileiro conhecido pela repressão durante o período militar no Brasil, Carlos Alberto Brilhante Ustra. “É uma historia real do Brasil”, declarou Bolsonaro a respeito do livro.

Guilherme Boulos é coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), movimento conhecido por realizar invasões à propriedades privadas.

O candidato a presidência pelo PSOL declarou, em entrevista à Jovem Pan em maio, que Cuba e Venezuela “não são ditaduras” e que Nicolas Maduro foi “eleito democraticamente” na Venezuela. Boulos também defende a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado a 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção no caso do triplex do Guarujá.