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Juíza vira ré por relação com família do goleiro Bruno durante processo

A Justiça de Minas Gerais acolheu a denúncia do Ministério Público contra uma juíza por improbidade administrativa por suposta “relação estreita” com a família do goleiro Bruno Fernandes durante as investigações sobre a morte da modelo Eliza Samudio.

Na denúncia, o MPMG indicou que a juíza Maria José Starling infringiu a ética profissional ao manter “estreita relação de amizade” com a dentista Ingrid Calheiros, então noiva do jogador.

A suposta amizade entre as duas se tornou pública após Ingrid e Bruno denunciarem, em 2011, que a magistrada teria pedido R$ 1,5 milhão para conseguir um habeas corpus para o ex-jogador do Flamengo.

Ainda segundo o MP, a companheira do goleiro foi a um chá na casa da magistrada. Além disto, a juíza teria indicado um advogado de sua confiança pessoal para o caso. Gravações telefônicas confirmaram a relação entre as duas, segundo o Ministério Público.

A denúncia do MP foi feita em 2018, mas só foi aceita na Justiça na última semana. Segundo o TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), Maria José Starling espondeu um processo administrativo no órgão pela suposta prática ilegal e foi aposentada compulsoriamente em agosto daquele ano, “conforme prevê a lei”.