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Luiz Philippe: "A Globo é quase um monopólio privado, mas sempre dependeu do Estado"

De acordo com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, a TV Globo recebeu 7 bilhões de reais entre 2000 e 2014.

Neste sábado, 23, o deputado federal Luiz Philippe de Órleans e Bragança comentou sobre o financiamento da maior emissora de comunicação do Brasil, a Rede Globo.

Bragança analisou que, apesar da Globo ser uma empresa privada, ela constantemente dependeu de recursos públicos para atuar.

Ao analisar alguns fatores específicos, Luiz Philippe enfatizou que o posicionamento da emissora é conforme o modo operante de cada governo.

“A Globo é quase um monopólio privado mas sempre dependeu do Estado em três quesitos:

1. concessão legal para operar

2. financiamento de bancos estatais

e 3. propaganda de estatais.  Entendendo isso entende-se os porquês de como a empresa se posiciona a cada governo”, escreveu.

Pior audiência dos últimos anos

A audiência da TV Globo atualmente é a menor dos últimos anos.

De acordo com Ricardo Feltrin, do UOL, especialista em comunicação, a média de share da emissora (% de participação de todas as TVs ligadas) é a menor do século 21, pelo menos na faixa comercial mais requisitada, das 7h à 0h.

Para efeito de comparação, em 2002 a Globo chegava a ter 60% de share.

Com perda contínua de audiência, a emissora segue reformulando a sua grade programação para tentar reconquistar o público.

Rejeição na Internet

Nesta última quarta-feira, 20, internautas se mobilizaram e levaram a hashtag “Eu Sou Inimigo Da Globo” (#EuSouInimigoDaGlobo) ao topo dos assuntos mais comentados do Twitter no Brasil.

A revolta dos telespectadores também rendeu outra hashtag contra a emissora, “Globo Inimiga Do Brasil” (#GloboInimigaDoBrasil).