As Forças Armadas do Brasil autorizaram processos de aquisição de 35 mil unidades de citrato de sildenafila, conhecido como Viagra, medicamento famoso pelo tratamento de homens com disfunção erétil.
De acordo com 8 pregões homologados entre 2020 e 2021 – que ainda abrange o ano de 2022 – a maior parte do remédio será destinada à Marinha: 28 mil unidades. No caso do Exército, serão 5 mil comprimidos. Para a Aeronáutica, serão direcionados cerca de 2 mil.
Após o fato gerar polêmica e ser alvo de questionamentos, a Marinha se manifestou e esclareceu que a compra do medicamento “visa o tratamento de pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP), uma síndrome clínica e hemodinâmica que resulta no aumento da resistência vascular na pequena circulação, elevando os níveis de pressão na circulação pulmonar”.
Em nota oficial, a força responsável por conduzir operações navais acrescentou que a Hipertensão Pulmonar Arterial “pode ocorrer associada a uma variedade de condições clínicas subjacentes ou a uma doença que afete exclusivamente a circulação pulmonar” e que “trata-se de doença grave e progressiva que pode levar à morte”.
“A associação de fármacos para a HAP vem sendo pesquisada desde a década de 90, estando ratificado, conforme as últimas diretrizes mundiais (2019), o uso da sildenafila, bem como da tadalafila, com resultados de melhora clínica e funcional do paciente”, diz o comunicado.