Conexão Política
quarta-feira, 21 de maio de 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • INÍCIO
  • EXECUTIVO
  • LEGISLATIVO
  • JUDICIÁRIO
  • ECONOMIA
    • AGRONEGÓCIO
    • INVESTIMENTOS
    • TECNOLOGIA
  • EXPEDIENTE
  • ANUNCIE
  • QUEM SOMOS
Conexão Política
  • Quem somos
  • Expediente
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de privacidade
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Conexão Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Ministério das Relações Exteriores é denunciado por ONG ao ignorar barbáries de Estados Muçulmanos

Por Conexão Política
21/02/18 | 17:08

Reprodução: Gran Online

Nesta quarta (21), a equipe da ONG Ecoando a Voz dos Mártires (EVM) participou de videoconferência com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), Ministério dos Direitos Humanos e Secretaria de Direitos Humanos sobre a atuação internacional do Brasil em temas de direitos humanos a convite da Procuradoria Federal de Direitos Humanos (PFDC).

A maior parte da reunião versou sobre procedimentos burocráticos pertinentes à participação do Brasil em foros internacionais, especificamente, no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas e no Sistema Interamericano de Direitos Humanos.

Acompanhada do jornalista Daniel Sousa, a internacionalista e presidente da ONG EVM Andréa Fernandes se pronunciou aproveitando o ensejo de constar da pauta de discussão o tema “sucessão da Relatoria Especial da ONU sobre a situação de direitos humanos no Irã”, sendo destacada por representante da comunidade bahai presente na reunião a perseguição religiosa promovida pela teocracia iraniana.

Leia também

El Salvador aprova transferência de crianças e adolescentes para prisões de adultos, diz ONG

ONG investigada em CPI fará parte de comissão chefiada por Marina Silva

Andréa Fernandes denunciou o relativismo moral do Itamaraty ao tomar “posicionamento light” no tocante às violações de direitos humanos promovidas por ditaduras islamofascistas como Irã e Turquia. A internacionalista frisou que o Irã promoveu massacres contra a população que saiu às ruas a partir de dezembro de 2017 para protestar contra a grave crise econômica que levou milhões de iranianos ao desemprego, sendo pautas das manifestações também a corrupção, a oposição à pesada repressão governamental e a intervenção em países onde o Irã financia e mantém grupos armados. Foram relatadas pela internacionalista  algumas das graves violações de direitos humanos que não tiveram destaque na mídia convencional, ressaltando as questões de aprisionamento de mais de 8 mil manifestantes, assassinatos, tortura e morte em prisões, além do aprisionamento de 29 mulheres que se manifestaram contra o uso do hijab (véu islâmico).

A Turquia foi denunciada por atacar curdos na região de Afrin (Síria), tendo Erdogan anunciado objetivo de exterminar milhares de combatentes curdos que auxiliaram a coalizão ocidental na expulsão do Estado islâmico de diversas regiões ocupadas pelo grupo terrorista islâmico. Além disso, Andréa ressaltou o ataque turco perpetrado contra navio grego na ilha Imia (Grécia) e a ocupação militar promovida violentamente contra o norte do Chipre em 1974, que até a presente data enseja terríveis violações de direitos humanos contra a população cipriota. Nesse momento, a internacionalista destacou a seletividade da diplomacia brasileira ao ocasionar a mais grave crise diplomática com Israel, quando a então presidente Dilma Roussef atendeu aos conclames de grupos de esquerda e rechaçou a indicação de como embaixador de Israel sob a acusação injustificada de ser “líder de colonos”, imiscuindo-se em assunto eminentemente de natureza interna do Estado judeu. A internacionalista salientou que a ocupação militar turca seguida de contínuas ações colonialistas da Turquia condenadas pelo tribunal europeu em virtude das violações de direitos humanos cometidas contra a população cipriota não geram o mesmo posicionamento tomado contra Israel, de modo que nunca se promoveu retaliação ao embaixador da Turquia e nem mesmo do Irã, cujo regime islâmico enforcou mais de 4 mil homossexuais desde a Revolução de 1979.

Além de solicitar manifestação acerca dos fatos acima relacionados, Andréa reiterou denúncia da ONG EVM verbalizada em 2016 junto ao MRE. Na época, a internacionalista relatou denúncia da Anistia Internacional quanto ao uso de bombas de fragmentação de origem brasileira na “guerra por procuração” entre Arábia Saudita e Irã em território iemenita. A instituição afirmou que foram encontrados fragmentos das bombas – proibidas em mais de cem países – em zona residencial no Iêmen. Ao ser requerido o banimento da exportação do armamento, o chefe da Divisão de Direitos Humanos do MRE, Pedro Saldanha, afirmou que não poderia se pronunciar em relação a um assunto com base apenas em matéria jornalística, desconsiderando o fato de que o Brasil já tinha sido notificado pela Anistia Internacional acerca da grave violação cometida.

A presidente da ONG EVM finalizou sua manifestação verbalizando a atitude estranha do Brasil ao desarmar sua população e paradoxalmente armar uma ditadura islâmica (Arábia Saudita) para dizimar a população pobre do Iêmen.

Como já era de se esperar, o representante do Ministério das Relações Exteriores, Fernando de Oliveira Sena e a representante da Secretaria de Direitos Humanos não se pronunciaram sobre os posicionamentos requeridos, fazendo considerações sem nexo algum com os temas tratados. Nem mesmo o representante da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) corroborou apoio às colocações da internacionalista, e ainda reclamou devido o “tempo de exposição” utilizado por Andréa, ressaltando que as próximas falas deveriam ser “objetivas”, orientação esta que não foi seguida quanto a pauta ligada à questão indígena, que provocou extensa discussão, inclusive, com posicionamento enérgico do membro do PFDC contra o Itamaraty.

Outro tema que foi tratado de forma desprezível foi a ”questão Venezuelana”. Não houve sequer alusão ao posicionamento brasileiro referente às gravíssimas violações de direitos humanos perpetradas pela ditadura venezuelana contra a população, restringindo-se a pauta indicada a abordagem superficial da prioridade do Brasil para discussões no tocante a temas vinculados a alimentação e saúde dos venezuelanos, salientando-se, porém, a participação brasileira nas discussões do Pacto Global da Imigração e o Pacto Global dos Refugiados, propostos pela ONU.

Por: Déa Fernandes – Líder da ONG Ecoando a Voz dos Mártires

 

 

 

Tags: Ecoando a Voz dos MártiresMinistério das Relações ExterioresONG

Assuntos

  • Política
  • Economia
  • Colunas
  • Editorial
  • Conexão1
  • +55 Invest

Institucional

  • Quem somos
  • Expediente
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de privacidade

Um jornal de valor

Veículo de comunicação com viés liberal-conservador comprometido com a cobertura e a análise sobre as principais pautas do Brasil e do mundo.

Copyright © 2017-2023 Conexão Política. Todos os direitos reservados.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • INÍCIO
  • EXECUTIVO
  • LEGISLATIVO
  • JUDICIÁRIO
  • ECONOMIA
    • AGRONEGÓCIO
    • INVESTIMENTOS
    • TECNOLOGIA

© 2016-2024 Conexão Política. Todos os direitos reservados.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.