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No cemitério, fotógrafo se reinventa no conceito da arte e das cores

Imagem: Eduardo Matysiak 

Na busca de superar seus limites profissionais e se reinventar pela criatividade, o fotógrafo Eduardo Matysiak olhou na entropia uma nova vida à sua arte.

O cemitério de Guarapuava foi o palco para tal feito. O profissional diz não ter sido um problema, mas que sentiu uma energia diferente.

Imagem: Eduardo Matysiak/Arquivo pessoal

A modelo, que, para o fotógrafo, foi coautora da produção, foi a médica veterinária Karina Popovicz, de 30 anos. Ele diz: “A gente já é amigo de longa data. Um dia, de madrugada, falei para fazermos algo diferente. Ela é toda irreverente, tem dreadlock. Convidei e passamos a madrugada pensando no que fazer até chegarmos à ideia do cemitério”. 

Imagem: Eduardo Matysiak/Arquivo pessoal

A veterinária relata que sempre gostou de fotografias e de realizar ensaios com temáticas diferentes.

“Fotografo desde os 13 anos. Estou acostumado a fazer festas de 15 anos, casamentos”, disse. No entanto, segundo ele, a experiência foi boa.

“Estou feliz com a repercussão. Uns criticam, mas a maioria parabeniza a ousadia”, explica Matysiak.

Imagem: Eduardo Matysiak/Arquivo pessoal

Temas sombrios e o mistério fantasmagórico que traz a morte sempre fizeram parte da história da arte, a exemplo do pintor Caravaggio, com “A morte da Virgem”, e a série “Game of Thrones”, que tratam a vida como algo passageiro e mostra a morte de uma forma frágil, que envolve o sofrimento da guerra, quando a vida chega ao seu fim para sempre.

Imagem: Eduardo Matysiak/Arquivo pessoal

A performance de Matysiak leva estas perspectivas a banhar-se em cores fortes, sintonia que fez o trabalho viralizar.

Com sucesso do trabalho, Eduardo Matysiak criou uma ‘Vakinha‘ para apreciadores colaborarem e expandir o projeto fotográfico.