Antonio Palocci incluiu o empresário José Seripieri Filho, o Júnior, em sua delação premiada.
De acordo com ex-ministro petista, Júnior teria se aproximado de Lula por meio do médico Roberto Kalil Filho.
O empresário teria indicado Mauricio Ceschin por amizade.
Palocci assegurou que Ceschin teria estruturado as resoluções 195 e 196, que endossavam à Qualicorp o monopólio do mercado de corretagem de planos de saúde.
Em troca, Júnior teria feito repasses de propina para campanhas do PT, doações ao Instituto Lula e aportes na Touchdown, de Luís Cláudio Lula da Silva.
Em nota, o empresário José Seripieri Junior repudiou “as acusações”.
“Uma prova de que essas acusações não têm qualquer fundamento é que o Dr. Maurício Ceschin sequer era diretor da ANS quando as normas mencionadas na delação foram publicadas, em 15 de julho de 2009.
Com relação ao pagamento dos honorários da defesa de Rosemary Noronha, também é totalmente improcedente a acusação. Inclusive, seu defensor declarou à revista Veja que, em procedimento próprio, comprovou que os pagamentos foram feitos por ela. Diante dessas mentiras, Seripieri Junior informa que adotará as medidas cabíveis.”