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Professores perseguidos pela esquerda criam associação para defender a liberdade no ensino

No início deste mês (03), foi lançado o movimento Docentes Pela Liberdade (DPL). O grupo reúne cerca de 300 profissionais, de 22 estados e do DF, em torno de pautas conservadoras, em defesa da liberdade de pensamento, especialmente dentro das universidades.

O lançamento aconteceu com programações simultâneas em várias cidades, como Londrina, Brasília, Porto Alegre, Aracaju, Recife, Cuiabá, Montes Claros, Viçosa, Campinas e em alguns outros locais, como Vitória, Rio Branco, Palmas e Natal.

No mesmo dia, um ato ocorrido na Assembleia Legislativa de Cuiabá, marcou a oficialização do movimento Docentes Pela Liberdade (DPL) no Mato Grosso. Com apoio do deputado estadual Sílvio Fávero e da senadora Selma Arruda, ambos do PSL.

O compromisso do DPL é com a verdade, com o respeito às opiniões e com a valorização da família, do comércio, da liberdade de empreender e dos valores conservadores.

Integrantes
A liderança do movimento é de Marcelo Hermes-Lima, biólogo e professor da UnB que atua como colaborador da equipe do Governo Bolsonaro a convite do General da reserva Aléssio Ribeiro Souto – um dos responsáveis pelas propostas para a educação no atual governo.

Prof. Marcelo Hermes-Lima. Foto: Júlio Minasi/Secom UnB.

A ideia do grupo nasceu em maio, depois que Marcelo viu amigos escrevendo nas redes sociais que a USP era um lugar “pluralista”, mas entrar nela com uma camisa do Bolsonaro era problemático.

O movimento reúne docentes de universidades brasileiras públicas e privadas, e também está aberta para docentes e alunos de unidades de Educação Básica.

Os professores que integram o DPL afirmam que são alvo de piadas e que sofrem ataques, menosprezo e desmazelo por parte de colegas da esquerda e até mesmo de alunos, principalmente nas áreas de humanas. Em sua maioria, os Docentes pela Liberdade são de humanas, mas 42% se dividem entre as áreas de exatas e biológicas.

Na prática, a perseguição acontece não só na forma de chacotas e fofocas, mas muitas vezes por meio de auxílios financeiros para projetos negados e artigos que deixam de ser publicados.

Dessa forma, muitos professores e alunos conservadores se sentem frustrados, discriminados e sem voz em ambientes acadêmicos.

Por isso, o movimento ganhou forma e força para lutar em prol da libertação dos professores conservadores nas universidades, buscando recuperar o direito de expressar conhecimento e opiniões em um ambiente educacional, sem sofrer com o medo constante de intimidações e boicotes.

Professores integrantes do DPL, na UnB. Foto: arquivo pessoal.

Ascensão conservadoras no cenário educacional
O Brasil está vivendo uma ascensão conservadora não só na política, mas como em vários cenários da sociedade. E um deles é o educacional.

Em busca de um espaço mais receptivo para debater e desenvolver planos para aumentar sua atuação nas universidades, os professores integrantes do DPL formaram o movimento com características análogas às da nova política do Governo Bolsonaro – conservadora, antipetista e liberal na economia.

O patrulhamento ideológico de carácter escravizador socialista da esquerda ainda é grande nas instituições de ensino brasileira e na política. Mas com a criação do DPL, essa influência nas universidades e no meio político certamente diminuirá.

fontes: Folha de Londrina e Movimento Docentes pela Liberdade.


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