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Relembre os maiores massacres em presídios do Brasil

Carandiru

Rebelião na Casa de Detenção de São Paulo, conhecida como Carandiru, em outubro de 1992 Foto: Nellie Solitrenick/Agência O Globo
Foto: Nellie Solitrenick/Agência O Globo

Em outubro de 1992, 111 presos foram mortos após a Polícia Militar entrar na Casa de Detenção de São Paulo, conhecida como Carandiru, para conter uma rebelião. Setenta e quatro policiais chegaram a ser considerados culpados pela morte de 77 das vítimas (os outros 34 teriam sido mortos por outro detentos), mas o julgamento foi anulado em 2016.

Complexo Penitenciário Anísio Jobim


Policiais militares patrulham os arredores do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, onde 60 presos foram mortos
Foto: Marcio silva / AFP
Foto: Marcio silva / AFP

Uma guerra entre facções deixou 56 mortos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), em Manaus, em janeiro de 2017. A rebelião durou cerca de 12 horas, e foi iniciada após uma fuga de detentos no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), unidade que fica ao lado do Compaj.

Penitenciária Agrícola do Monte Cristo

Policiais em frente à Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Roraima Foto: Rodrigo Sales/Agência O Globo
Foto: Rodrigo Sales/Agência O Globo

A guerra entre facções criminosas nos presídio matou 33 detentos da Penitenciária Agrícola do Monte Cristo, em Roraima. O massacre foi um dos mais violentos da onda de mortes nos presídios em janeiro de 2017. Além de serem decapitados, alguns corpos tiveram os olhos e o coração arrancados.

Benfica

Rebelião na Casa de Custódia em Benfica, em maio de 2004 Foto: Marcelo Carnaval/Agência O Globo
Foto: Marcelo Carnaval/Agência O Globo

Em maio de 2004, criminosos atacaram a Casa de Custódia de Benfica, no Rio de Janeiro, possibilitando a fuga de 14 detentos. Os presos que não conseguiram escapar iniciaram uma rebelião, que durou 62 horas e terminou com a morte de 30 presidiários e de um agente penitenciário. Um pastor evangélico conduziu a negociação que encerrou o conflito.

Alcaçuz

Corpos de presos mortos em rebelião no Rio Grande do Norte são carregados por peritos Foto: Josema Goncalves / Reuters / 15-1-2017
Foto: Josema Goncalves / Reuters

Rebelião causada pela guerra de facções deixou 26 detentos mortos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Região Metropolitana de Natal. Foi o terceiro massacre em prisão no Brasil nos primeiros 15 dias de janeiro de 2016.

Urso Branco

Policiais revistam presos no Presídio Urso Branco, em Porto Velho Foto: Ailton de Freitas/Agência O Globo
Foto: Ailton de Freitas/Agência O Globo

Em janeiro de 2002, 27 detentos foram mortos no presídio Doutor José Mário Alves da Silva, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO). O conflito começou após uma mudança nas regras de circulação, que colocou presos ameaçados de morte em celas convencionais.

Pedrinhas

Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luis Foto: Hans Von Manteuffel
Foto: Hans Von Manteuffel

Em novembro de 2010, uma rebelião no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), durou cerca de 27 horas e acabou com 18 presos mortos. Os detentos reclamavam das condições do presídio e pediam revisão de seus processos e transferências de presídios. Cinco agentes penitenciários chegaram a ser feitos reféns, mas foram libertados.

Manaus

Familiares de presos protestam na entrda de presídio em Manaus. Briga de facções deixou 55 mortos em quatro unidades prisionais Foto: Reuters
Foto: Reuters

Em 2017, 56 detentos morreram durante confronto entre um grupos criminosos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) em Manaus (AM). A mesma penitenciária voltou a registrar episódio semelhante em maio de 2019, quando 55 presos foram assassinados durante um dia de visita de familiares.

Altamira

Chamas tomam instalações do presídio de Altamira, no Pará Foto: Reprodução/Twitter
Foto: Reprodução/Twitter

Uma rebelião no Centro de Recuperação Regional de Altamira, no Sudoeste do Pará, deixou 57 mortos em 29 de julho de 2019. Segundo a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), 16 pessoas foram decapitadas. Os detentos fizeram uma rebelião e mantiveram reféns dois agentes penitenciários.