A notícia vem como mais um balde de água fria no meio de tantas notícias negativas do Coronavírus no setor aeronáutico. Para muitos é a maior crise no setor desde 11 de setembro.
Quando questionado sobre a extensão do banimento que já proíbe europeus não-britânicos de entrar nos EUA, Trump afirmou durante uma coletiva que provavelmente iria acontecer, e que voos domésticos são considerados em algumas áreas em específico.
Destas áreas dentro dos EUA podem ser os estados da Califórnia e Washington, os mais atingidos do país. Porém, estes estados são um dos mais ricos e possuem empresas importantes como Apple e Amazon, além da Boeing.
Logo em seguida o Vice-Presidente Mike Pence entrou na sala de coletiva e confirmou a extensão do banimento para o Reino Unido e Irlanda. Agora cidadãos da Inglaterra, Irlanda do Norte, País de Gales, Escócia e Irlanda estão proibidos de embarcar para os EUA, sejam em voos diretos ou em conexão.
Segunda não será fácil para as aéreas na bolsa
Esta medida deverá causar uma queda tanto nas bolsas de Nova Iorque como a BOVESPA em São Paulo, que tiveram uma recuperação ontem após anúncio de medidas dos governos brasileiros e dos EUA para conter a epidemia, além do Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ter testado negativo para o vírus.
Vale lembrar que todas as grandes empresas aéreas brasileiras estão listadas na NYSE em Nova Iorque e devem ter uma nova queda de ações na segunda quando o mercado abrir. A situação deve se seguir no Brasil, onde apenas a LATAM não está listada (as ações da então TAM Linhas Aéreas pertencem a holding LATAM e a família Amaro).
Do início do surto até agora, as ações da Azul caíram 52%, da GOL 64% e da LATAM 45% na bolsa de Nova Iorque. Na Bovespa as ações da Azul foram de R$60 para R$20 e da GOL de R$36 para R$9, considerando o melhor pico do ano e o pior na última quinta-feira.
Com informações, Assessoria de Imprensa da Casa Branca e Aeroin.