Análise

Lula sobre Mônica Bergamo, da Folha: "Minha jornalista"

Segundo o levantamento da empresa de dados Bites, a maior parte da repercussão da entrevista de Lula ficou entre os apoiadores.

A entrevista concedida nesta sexta-feira pelo ex-presidente Lula à Folha de S.Paulo e ao El País tem repercutido – e muito.

Antes de qualquer coisa, é preciso entender que a fala de Lula é, acima de tudo, um ato político.

Sim. Lula arroga para si a personificação do presente, passado e futuro do que se chama de esquerda no Brasil.

Pois bem…

O bate-papo com Lula teve dois jornalistas como coadjuvantes.

Neste contexto, a jornalista Mônica Bergamo, da Folha, recebeu um elogio do líder petista.

O presidiário a chamou de ‘minha jornalista’ pelo ex-presidente.

Enquanto isso, por meio do Twitter, Florestan Fernandes Jr., do El País, colocou o petista nas alturas. 

“Lula entrou na sala da PF driblando o esquema rígido de segurança. Se aproximou dos entrevistadores e deu um forte abraço em cada um de nós. Lula aproveitou cada segundo de sua “liberdade”. Nem a gaiola em que foi trancado fez a ‘águia do sertão‘ pernambucano perder seu esplendor”, escreveu Florestan.

Conclusão…

É isso que a ‘grande mídia’ chama de jornalismo profissional?

Não há de ser falar em ‘liberdade de expressão’ a um presidiário como Lula.

Um sujeito que já teve o seu direito e liberdade material suprimido pela Justiça e, atualmente, encontra-se sob tutela do estado.

Preso desde abril do ano passado, Lula foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.

Portanto, Lula não deve ser tratado como comentarista político, e sim como detento em pleno cumprimento de pena.


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