Editorial

Integrante do Conexão Política tem conta limitada temporariamente no Twitter após publicação contra aborto

O chefe de redação do Conexão Política, Davy Albuquerque, usou as redes sociais para relatar uma ação do Twitter após algumas publicações feitas por ele na plataforma.

Na ocasião, Albuquerque repudiou a legalização do aborto na Argentina.

Numa primeira publicação sobre o tema, ele escreveu: “Aborto é assassinato de uma vida inocente ainda no ventre”.

Posteriormente, dando continuidade ao assunto, ele completou:

“O feminismo é doentio, cruel, anticristão e sanguinário.”

Alguns minutos depois, ele foi impedido de adentrar ao perfil.

Ao tentar ‘logar’ novamente, aparecia uma tela de mensagem com os dizeres: “Limitamos temporariamente algumas funções da sua conta. O que aconteceu? Para garantir que o Twitter seja o mais seguro possível, algumas vezes — como agora — poderá ser solicitado que você comprove que não é um robô. Fácil, certo? Conclua essa verificação e volte a tweetar. E agora? Para ter acesso total: verifique seu número de celular”.

Censura

Não é a primeira vez que alegações deste tipo são impostas pelo Twitter para limitar temporariamente algumas funções em perfis de editores e colunistas do Conexão Política.

Em 26 de junho de 2019, o Conexão perdeu 150 mil seguidores na plataforma. De modo inexplicável, em questões de segundos, a nossa conta deixou de registrar 233 mil seguidores e despencou para 83 mil. Ou seja, em poucos segundos, foram eliminados 63% do público total que possuíamos na ocasião.

Em abril do ano passado, um mês antes do ocorrido acima, denunciamos a censura que estávamos sofrendo no Twitter e a série de limitações que tivemos no número de seguidores e alcance de nossas publicações.

Buscamos contato com o Twitter Brasil, fazendo uma série de questionamentos sobre o assunto. No entanto, até o fechamento desta matéria, não havíamos recebido retorno por parte da Big Tech.