CNJ decide afastar Marcelo Bretas, juiz da Lava-Jato no Rio de Janeiro

Por decisão do colegiado, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) formou maioria para afastar temporariamente o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

Bretas é o juiz dos processos da Lava Jato no Estado do Rio de Janeiro.

O ministro Luis Felipe Salomão, relator de três reclamações disciplinares contra Bretas, votou pelo afastamento do magistrado da 7ª Vara de Justiça, até que se conclua o processo administrativo que está aberto contra o juiz.

Além disso, a transmissão da sessão que tratou sobre o assunto foi interrompida, na tarde desta terça-feira (28), pela presidente do CNJ, ministra Rosa Weber, que colocou o julgamento em segredo de Justiça.

Marcelo Bretas é acusado de cometer “irregularidades” na condução dos processos. Todas elas correm em sigilo na Justiça. Uma das ações foi movida pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que diz que o juiz violou “deveres de imparcialidade”. Outra foi movida pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (MDB), que denunciou um acordo de delação que, segundo a banca jurídica do político, teria sido baseado apenas em informações de um terceiro.


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