Opinião

Sob pretexto de eliminar ódio e falsas notícias, a esquerda criou um aparato poderoso de rotulagem e censura

Imagem: Divulgação | Conexão Política

Sob décadas de influência da esquerda tucano-petista o brasileiro foi anestesiado e convencido a chamar o PSDB de direita – ou até de direita neo liberal entreguista (Misericórdia!), a fim de dar verniz de disputa ao embate entre tucanos e petistas-e-seus-tentáculos.

Qualquer coisa que fugisse do espectro que vai do PSDB ao PCO, ficou acordado como sendo “extrema-direita. Éneas pagou boa parte dessa conta. Com a estratégia, retirou-se do jogo quem não tá fechado com a agenda dos companheiros.

O brasileiro NÃO FAZIA IDEIA, até pouco tempo, do que poderia ser esse tal conservadorismo —também ignorava o fato de não saber disso. Tava na bolha e acreditava que a “esquerda pra valer tucana” era o mais próximo que tínhamos de Reagan. Crendeuspai.

Os tempos são outros, a bolha estourou, e o brasileiro começou a se informar sobre política e estudar sobre o assunto por conta própria. E é aí que mora o perigo – para a esquerda, claro.

Para se proteger, o tudo-o-que-está-aí adotou rótulos e mecanismos de controle como taxar pessoas e propostas que não sejam de esquerda, como “extrema direita”, mudou-se também o nome da liberdade de expressão para “discurso de ódio” e notícias e fontes independentes, sobretudo, contrárias à agenda da esquerda, para “fake news”, desencadeando uma rápida implementação nas redes sociais e nos grandes veículos de imprensa do mecanismo de “checagem de fatos”, este último nome bonitinho, mero rebatismo da velha censura.